Quinta-feira, 01 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 19 de dezembro de 2016
O campo mórfico é uma das descobertas mais revolucionárias da ciência atual. Esta foi a afirmação que marcou a abertura do curso “Campos mórficos: uma abordagem sistêmica”, promovido pelos consteladores Cláudia Fortuna e Edilson Ávila. O conceito, que compõe a técnica terapêutica da Constelação Familiar, teve, inclusive, a sua relevância reconhecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao adotar, a partir de 2016, a prática para solucionar conflitos na corte. A formação ocorreu no mês passado, no Shopping Total, em Porto Alegre (RS), mas os consteladores igualmente ministram aulas na própria empresa, rua Adão Baino, 145/31, na zona norte da Capital.
Os campos são compostos por uma energia que não é física, mas que afeta os átomos e a relação de todos os seres, de acordo com os consteladores.
– O campo mórfico apresenta suas leis. Eu posso ou não acreditar em determinadas coisas, mas assim como a gravidade, que é uma lei e vai exercer sua influência sobre os objetos, o campo também vai agir sobre as pessoas. Todos nós acrescentamos coisas neste campo – expõe Cláudia.
Após as explanações e exercícios, os consteladores colocaram em prática as teorias repassadas através de constelações com os participantes.
– A constelação vem da representação de gerações familiares. É uma técnica que tem sido desenvolvida por Bert Hellinger, que olha para estas energias do campo mórfico genético e vê como ela se manifesta – esclarece Ávila.
Após ter conhecimento da técnica através de uma amiga e por acreditar na influência das leis invisíveis do campo mórfico, a servidora notarial Elisete Linck decidiu participar do curso.
– Fiquei bem curiosa e vim realmente para conhecer. Compreendi que precisamos resolver estes emaranhados que temos com nossos antepassados e demais pessoas que compõem o campo mórfico para poder evoluir e ser feliz – relata Elisete.
Os emaranhamentos, de acordo com os consteladores, são ressonâncias entre pessoas que compõem o campo mórfico e que impedem a evolução do outro.
Como funciona a Constelação Familiar
O primeiro requisito da constelação é que a pessoa a ser constelada consiga verbalizar um problema pessoal, querer examinar e, se possível, superar. Feito isto, ela escolhe alguém para lhe representar e, na sequência, aponta outras pessoas para representarem os indivíduos que fazem parte do problema focado. A seguir, os representantes vão encontrando o seu lugar através das informações que o campo do constelado traz.