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Geral Desembargadora é condenada a indenizar parentes de Marielle por calúnias publicadas na internet

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A vereadora Marielle Franco foi assassinada em março de 2018. (Foto: Arquivo/Guilherme Cunha/Alerj)

A Justiça do Rio de Janeiro condenou a desembargadora Marília Castro Neves a pagar uma indenização à família da vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018.

A ação, que corre em sigilo na 21ª Vara Cível do Rio, foi movida por familiares da parlamentar após a magistrada afirmar, em redes sociais, que Marielle havia sido eleita pelo tráfico de drogas e que era””engajada com bandidos”.

Resultado da ação

Irmã de Marielle, Anielle Franco comentou em uma rede social, na tarde desta sexta-feira (30), o resultado da ação.

A desembargadora que disse que a minha irmã tinha envolvimento com bandidos foi condenada por danos morais e vai ter que pagar uma indenização à nossa família. É o mínimo, mas não paga o preço de ver a história da minha irmã sendo deturpada dias após o seu assassinato”, escreveu Anielle.

Quiseram matar minha irmã duas vezes. Mas não permitiremos! Seguiremos o resto da vida defendendo a memória, o legado, e a honra de Marielle!”, frisou a irmã da vereadora.

Tanto a desembargadora, quanto a família de Marielle podem recorrer da decisão. Segundo apurou a equipe de reportagem, a defesa dos parentes da vereadora vão recorrer para que o valor de indenização seja maior do que o fixado pela 21ª Vara Cível.

Quem também se manifestou nas redes sociais foi a deputada estadual Mônica Francisco (PSOL). “Que aprendam respeitar a história, o legado e a memória de Marielle. Se tem gente que só sente no bolso, que sinta profundamente”, escreveu a parlamentar.

Ação precipitada

Na época, em março de 2018, Marília Castro Neves disse ter agido de forma precipitada, e afirmou sobre a postagem contra Marielle:

No afã de defender as instituições policiais, ao meu ver injustamente atacadas, repassei de forma precipitada notícias que circulavam nas redes sociais. A conduta mais ponderada seria a de esperar o término das investigações, para então, ainda na condição de cidadã, opinar ou não sobre o tema”. As informações são do portal de notícias G1 e do jornal O Globo.

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