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Economia A taxa de desemprego no Brasil cai para 11,2%, mas quase 12 milhões de brasileiros ainda estão sem trabalho

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Informalidade cai, mas ainda atinge 40,7% da população ocupada, representando um total de 38,3 milhões de trabalhadores informais

Foto: Divulgação
A população ocupada atingiu o maior contingente desde 2012, segundo o IBGE. (Foto: Divulgação)

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (28) os primeiros números do ano sobre o mercado de trabalho. A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, atingindo 11,9 milhões de pessoas, segundo a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua Mensal).

Em relação trimestre encerrado em janeiro de 2019, quando a taxa foi de 12%, houve queda de 0,8 ponto percentual. Já em relação ao trimestre encerrado em outubro, o recuo foi de 0,4 ponto percentual.

Na comparação com o trimestre encerrado em dezembro, entretanto, quando a taxa foi de 11%, houve alta de 0,2 ponto percentual – o primeiro avanço desde o trimestre encerrado em março do ano passado. O IBGE, no entanto, só considera comparáveis os resultados de um mesmo trimestre e de três meses de intervalo.

Tanto na comparação com o trimestre anterior, terminado em outubro, quanto com o mesmo trimestre do ano passado, houve queda da população desocupada. Eram 12,625 milhões em janeiro e 12,367 milhões em outubro. Agora, o número de desempregados foi estimado em 11,913 milhões.

O contingente de pessoas ocupadas (94,2 milhões) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior. Porém, comparado ao mesmo período de 1 ano atrás, houve crescimento, um adicional de 1,9 milhão de pessoas.

Informalidade cai, mas ainda atinge 40,7% da população ocupada

A taxa de informalidade recuou de 41,2% no trimestre de agosto a outubro de 2019 para 40,7% no trimestre encerrado em janeiro, representando um total de 38,3 milhões de trabalhadores informais.

Há um ano atrás, no entanto, a taxa era menor, de 40,6%. “Esse recuo está associado à redução de aproximadamente 479 mil trabalhadores informais em relação ao trimestre móvel anterior”, destacou a analista da PNAD Contínua, Adriana Beringuy.

No ano passado, a taxa média de desemprego no Brasil ficou em 11,9%, em um ano marcado pelo avanço da informalidade, que atingiu o maior nível desde 2016 e foi recorde em 19 estados e no Distrito Federal.

Carteira assinada tem alta

O número de empregados com carteira de trabalho assinada cresceu 1,5% em relação ao trimestre móvel anterior e chegou a 33,7 milhões. Já contra o mesmo trimestre do ano anterior o avanço foi de 2,6% (mais 845 mil pessoas)

Já a categoria dos empregados sem carteira assinada ficou estatisticamente estável em relação ao trimestre móvel anterior (11,7 milhões de pessoas). Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior cresceu 3,7% (mais 419 mil pessoas).

O número de trabalhadores por conta própria chegou também ficou estável (24,6 milhões) em relação ao trimestre encerrado em outubro. Já em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 3,1% (mais 745 mil pessoas). O número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego) se manteve em 4,7 milhões, estatisticamente estável em ambas as comparações.

26,4 milhões de subutilizados

Apesar do aumento do número de brasileiros ocupados, a população subutilizada no País ainda soma um total de 26,4 milhões de pessoas. O número no entanto também caiu no trimestre encerrado em janeiro. Houve queda de 2,7% (menos 744 mil pessoas) frente ao trimestre móvel anterior e recuo de 3,4% (menos 919 mil pessoas) frente ao mesmo período do ano passado.

Já o contingente fora da força de trabalho foi estimado em 65,7 milhões de pessoas, o que representa uma queda de 1,3% em relação ao trimestre móvel anterior e estabilidade na comparação anual.

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https://www.osul.com.br/desemprego-fica-em-112-em-janeiro-e-atinge-119-milhoes-de-brasileiros/ A taxa de desemprego no Brasil cai para 11,2%, mas quase 12 milhões de brasileiros ainda estão sem trabalho 2020-02-28
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