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Brasil Dez milhões de brasileiros sofrem com a osteoporose. Silenciosa, a doença geralmente só aparece depois que o paciente tem um trauma ósseo

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Prática de exercícios faz parte do combate à osteoporose. (Foto: Reprodução)

A população brasileira está envelhecendo e, por conta disso, o número de pessoas com doenças relacionadas à idade aumenta. É o caso da osteoporose. A enfermidade atinge 10 milhões de pessoas no País, segundo estimativa da IOF (Fundação Internacional de Osteoporose). Mas a maioria dos afetados não sabem que a tem. As mulheres são as que mais sofrem com este mal, como relata Luiz Augusto Russo, membro da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia).

“A osteoporose atinge principalmente 25% das mulheres com mais de 50 anos e que passaram pela menopausa. Ela é uma doença grave porque a pessoa só sente dor quando apresenta a fratura. Neste período é comum quebrar o punho e a coluna. Os homens também são afetados: 10% deles sofrem da doença, que é ainda mais grave do que nas mulheres, pois a faixa etária deles é de 65 anos”, afirma.

Esta é uma doença metabólica que enfraquece os ossos. A cada 7 a 10 anos, nosso corpo renova toda sua estrutura óssea e a osteoporose prejudica esta a nova formação.

“Os nossos ossos estão em constante renovação e para isso nós temos células que retiram o “osso velho” (reabsorção óssea) e outras produzem “ossos novos” (formação óssea). A falta de estrogênio nas mulheres e testosterona nos homens aumentam a reabsorção e deixam os ossos enfraquecidos”, explica Francisco Paranhos, médico ortopedista da Abrasso (Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo).

Em estágio mais avançado, a osteoporose pode causar problemas graves, como a fratura do colo do fêmur (quadril). Quando sobre este tipo de fratura, o idoso normalmente fica incapacitado de andar.

Prevenção é o melhor tipo de tratamento

Para evitar que os ossos fiquem enfraquecidos é fundamental manter uma dieta balanceada e rica em cálcio. O ideal é que o leite seja consumido ao longo de toda a vida. As mulheres, a partir dos 40 anos, e os homens, dos 50, devem redobrar a atenção quanto à ingestão de cálcio, como alerta o ortopedista Marcello Serrão.

“A prevenção é mais eficaz do que o tratamento, pois ele interrompe o processo, mas não consegue recuperar a densidade óssea perdida. A osteoporose não tem cura, por isso é preciso evitar o consumo de excesso de café, de cigarro e de álcool, que são fatores de risco.”

O diagnóstico da doença é feito, principalmente, por meio do exame de densitometria óssea. No Dia Mundial da Osteoporose, há clínicas que fazem o exame por um valor menor ou até gratuitamente, conforme a entidade. O recomendado é procurar um médico para que ele encaminhe a solicitação do exame.

O tratamento pode incluir o uso de medicamentos, caso a doença esteja em um estágio avançado.

“Como tratamento não medicamentoso, são adotadas medidas gerais de redução dos fatores de risco modificáveis. Orientamos a adoção de uma dieta balanceada e rica em cálcio, da prática de exercícios, da exposição regular ao sol e da prescrição de cálcio de vitamina D, quando necessária”, pontua Paranhos.

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