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Mundo Dezenas de vôos são cancelados por causa de greve nos aeroportos de Paris e Madri

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Na Espanha, 15 voos foram cancelados e 175 foram adiados no final de semana. (Foto: Getty Images)

Quinze voos foram cancelados e 175 foram adiados neste final de semana no aeroporto de Madri em decorrência da greve de tripulantes das companhias Ryanair e EasyJet. Em Paris, dezenas de voos também foram cancelados no aeroporto Charles de Gaulle devido à greve dos bombeiros.

A mobilização da Ryanair e da EasyJet, duas companhias aéreas de baixo custo, para exigir melhores salários e condições de trabalho coincidiu com o final do ano letivo na Europa e as férias de verão. Centenas de voos de vários aeroportos europeus foram cancelados ou sofreram atrasos. ​​

Em apenas um dia, dez voos da Ryanair e cinco da EasyJet foram cancelados e 175 estavam atrasados (123 da Ryanair e 52 da EasyJet), informaram os sindicatos em comunicado.

A greve dos tripulantes da Ryanair na Espanha – onde a empresa tem cerca de 1.900 colaboradores – começaram em 24 de junho e a da EasyJet, no início de julho.

A Ryanair é uma companhia aérea irlandesa com base em Dublin, República da Irlanda. O motivo da repercussão na Europa que provoca a greve de seus funcionários é que atualmente é a maior companhia aérea da UE no setor low cost (baixo custo). A empresa desenvolve a maioria das suas operações a partir do Reino Unido, da sua principal base, o Aeroporto de Londres Stansted.

O sindicato da USO afirmou ainda que o pessoal da Ryanair planejou paralisações em três períodos de quatro dias: de 12 a 15 de julho, de 18 a 21 de julho e de 25 a 28 de julho nos dez aeroportos espanhóis em que a empresa irlandesa opera.

“Depois destes 6 dias de greve e vendo a impassibilidade da empresa por não ouvir os seus trabalhadores e preferir deixar milhares de passageiros em terra em vez de sentar-se para negociar um acordo segundo a lei espanhola, fomos obrigados a convocar novos dias greve”, disse Lidia Arasanz, representante da USO.

Segundo ela, nos seis dias anteriores, “mais de 200 voos foram cancelados e quase 1.000” sofreram atrasos em todo o país. “Esperamos que os próximos sejam exatamente os mesmos”, apontou.

A operadora de aeroportos ADP ofereceu aos funcionários um aumento salarial de 4% se a categoria concordasse em encerrar a greve, mas a oferta foi rejeitada, disse um representante do sindicato.

“A atividade aeroportuária atingiu 95% de seu nível pré-covid, com a situação em que agora temos 20.000 funcionários a menos no aeroporto de Roissy, então as condições de trabalho se deterioraram drasticamente”, assinalou Nicolas Pereira, representante da Confederação Geral do Trabalho em Orly.

Mais cancelamentos

Por causa dessa política de retomar as atividades sem condições de trabalho adequadas, outras companhias aéreas anularam milhares de voos nas últimas semanas. A alemã Lufthansa informou que neste verão europeu terá de cancelar quase 3 mil conexões nos importantes aeroportos de Frankfurt e Munique.

Os trabalhadores da EasyJet anunciaram greves durante os três primeiros fins-de-semana de julho para exigir melhorias nas suas condições de trabalho e que estas estejam de acordo com as de outras companhias áereas europeias.

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