Por Redação O Sul | 30 de dezembro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Dos 27 governadores que tomarão posse ou permanecem no cargo, apenas seis vão navegar com a situação de caixa considerada muito boa ou boa. Os demais ficarão encalhados na beira da praia.
Clima de descrédito
Funcionários que não recebem vencimentos, administrações perdidas e generalizada falta de verbas. É o cenário que distancia os governos de cumprirem o que devem às populações.
Vergonha nacional
Os novos governadores deverão marcar encontro em Brasília, até o final de janeiro. Diante de um bolo, assoprarão 20 velinhas para assinalar o número de anos em que os Estados são engambelados pela União e ficam sem receber os ressarcimentos da Lei Kandir.
É pedir demais?
De cada nova gestão espera-se o fim da impostura, da malandragem e da rapidez com que são abertos os cofres públicos para atender a interesses privados.
Em alta
Os levantamentos estatísticos mostram que houve aumento de 0,64 por cento no fluxo do turismo internacional para o Brasil este ano, comparando com 2017. O Rio Grande do Sul alcançou 14,8 por cento. Resultado da divulgação do Estado na Argentina, no Uruguai, no Paraguai e no Chile. Vários programas atraíram. Entre eles, a definição de 27 regiões temáticas.
Incentivo
Outra iniciativa relevante: a consolidação dos Conventions Bureaux em Porto Alegre, Gramado, Canela, Bento Gonçalves, Pelotas, Santa Maria e Caxias do Sul, que impulsionou o turismo de negócios. O conjunto de medidas foi coordenado pelo diretor de Turismo da Secretaria da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, professor Abdon Barretto Filho.
Termômetro
A 6 de fevereiro, quando ocorrerá a primeira reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, vamos conhecer a tendência da taxa de juros do governo. A expectativa é de manutenção nos 6,5 por cento, baseada na tática do futebol: em time que está ganhando não se mexe.
Reconhecimento
Do presidente Michel Temer no Twitter: “Osmar Terra fez um belo trabalho no meu governo. Continuará no governo Bolsonaro. Bela escolha”.
Esquema da panela
Tomara que o sopro da renovação chegue ao Congresso Nacional. Com ele, cesse o voo da oligarquia empresarial privilegiada por meio de subsídios que não beneficiam consumidores e dos projetos megaavaliados nos órgão de financiamento governamental.
Como sempre
As receitas totais do orçamento do governo federal, em 2019, atingirão 3 trilhões e 380 milhões de reais. Se não controlar, vai faltar.
Não existe
Em agosto de 2000, o presidente Fernando Henrique Cardoso declarou: “Estamos construindo um novo marco institucional de proteção ao interesse público, diante das forças do mercado e do próprio Estado, com a criação das agências reguladoras.” Os que utilizam a autoestrada Porto Alegre-Osório e constatam a carência de serviços podem confirmar o descaso da Agência Nacional de Transportes Terrestres, que não providenciou o edital para escolha de nova concessionária.
Era da opressão
Em 2019, serão registrados 30 anos do surgimento dos ventos da liberdade que varreram como um tufão as carcomidas estruturas políticas que integravam o bloco soviético. Foi o fim do longo período em que o centralismo democrático e o sistema burocrático policial oprimiram sem dó nem piedade.
Filme gasto
Reprise que não se quer ver no setor público em 2019: A Comédia dos Erros.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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