Domingo, 08 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 8 de junho de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Durante encontro com historiadores no Palácio da Alvorada, a presidenta Dilma Rousseff afirmou ontem que “tenta-se transformar o Palácio da Alvorada numa prisão dourada”, com “barreiras que não sabemos quando são abertas ou fechadas”, e criticou a limitação de seu direito de ir e vir, já que o governo interino negou sua ida a Campinas (SP).
Segundo ela, “Esse processo não para agora, não para em 2018 porque se trata do processo de construção da nossa democracia”, afirmou. Enfrentamos, “toda sorte de armadilhas” ao longo do processo de impeachment; “por exemplo a notificação para respondermos se se tratava de um golpe ou não, e também nos notificaram para questionar o que era golpe”, citou Dilma, em referência a Ministra Rosa Weber do STF
“Então votem em Dilma!”, a afirmação já teria sido dita em diversas ocasiões pelo interino no Palácio do Planalto, segundo a colunista Mônica Bergamo. Temer estaria “exaurido” com a “chantagem explícita” de parlamentares que ainda não tomaram posição sobre o impedimento.
Segundo a jornalista da Folha se Dilma se comprometer em chamar novas eleições presidenciais até o fim de 2016 Dilma já poderia contar com pelo menos mais quatro senadores que votaram contra ela na primeira fase do processo de impeachment.
Já há no PMDB do Senado quem veja um risco de ingovernabilidade se desenhando a partir dos pedidos de prisão feitos por Rodrigo Janot. Um grupo de 16 senadores solicitou ontem que a PGR compartilhe os detalhes da delação premiada de Sérgio Machado; eles argumentam que os trechos que foram divulgados geram “ambiente de insegurança jurídica e política” para as instituições. Como se o trabalhador e empresários deste Brasil tivessem alguma segurança. De qualquer tipo!
“Constranger o Supremo Tribunal Federal. Com este objetivo é que foram vazados os pedidos de prisão contra o ex-presidente José Sarney (domiciliar), o presidente do Senado, Renan Calheiros, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha e o senador Romero Jucá”, analisa Tereza Cruvinel. Segundo especialistas o sigilo e a demora sobre os pedidos de prisão de 4 caciques do PMDB indicavam uma disposição de negar a solicitação, fato que teria levado a PGR a promover o vazamento. Baile de cobras.
Os Institutos de Pesquisas encerraram as atividades? Essa tem sido a pergunta em muitas rodas de interessados em politica. Dizem que a ultima, ou seja a mais recente teria sido realizada pelo Datafolha sobre a aprovação do governo do interino Temer e o apoio dos brasileiros ao impeachment.
Dizem também que o resultado teria sido engavetado após a Folha de São Paulo, controladora do Instituto ter descoberto que a situação se inverteu: a maioria rejeita o golpe e já é quase unanimidade rejeição a Temer. Pode ser. Mas que é curioso, não sair nenhuma pesquisa desde o dia 10 de abril, com certeza é! Porém é razoável perguntar quem teria contratado os institutos para esse trabalho? É tudo muito nebuloso! E, já chegamos na metade do ano de 2016…Pobre Brasil!
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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