Quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de dezembro de 2015
O principal assunto na sexta-feira, em Brasília, foi o pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, que tem conversado com partidos aliados para tentar derrubar o processo. No mesmo dia, a pressão no Congresso sobre os parlamentares do PMDB foi grande para escolherem entre governo ou oposição.
Incomodados com o que consideram interferências do Palácio do Planalto, os defensores do impeachment falaram em antecipar a convenção nacional, que está marcada para março, para discutir a saída oficial da sigla do governo.
Uma das questões que preocupa o Planalto é a troca do líder do partido na Câmara dos Deputados. A presidenta negou que o governo esteja articulando para trazer de volta para a liderança peemedebista na Casa o aliado Leonardo Picciani (RJ). Em conversa na quarta-feira com Michel Temer, Dilma ouviu do vice o pedido para que o governo não interviesse nos assuntos internos do partido.
“A minha conversa com o vice-presidente Temer, presidente do PMDB, eu entendo que ele tenha considerações a respeito do PMDB. Ele é presidente do partido. Então, o governo não tem o menor interesse em interferir nem no PT nem no PMDB nem no PR. Agora, o governo lutará contra o impeachment. São coisas completamente distintas”, afirmou a chefe do Executivo. (AG)