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Brasil A ex-presidente Dilma ficou em quarto lugar na disputa ao Senado em Minas Gerais

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A condução da economia durante o segundo mandato de Dilma Rousseff teria sido apresentada como um dos principais erros da legenda. (Foto: Arquivo/Juan Pablo Verdaguer/PT)

Uma das surpresas do primeiro turno da eleição foi o revés na disputa ao Senado em Minas. Apontada pelas pequisas eleitorais como líder na disputa, a ex-presidente Dilma Rousseff amargou o quarto lugar, com 15,21% dos votos.  Ela foi derrotada pelos candidatos Rodrigo Pacheco (DEM) e pelo jornalista  Carlos Viana (PHS), que obtiveram 20,54% e 20,30% dos votos, respectivamente.

Em terceiro lugar ficou Dinis Pinheiro (Solidariedade), candidato apoiado por Jair Bolsonaro (PSL). O ex-capitão chegou a gravar um vídeo pedindo apoio para Pinheiro. Ele obteve 18,46% dos votos.

A derrota de Dilma foi apontada na pesquisa de boca de urna do Ibope, divulgada após as 17h. A ex-presidente garantiu seu direito de disputar as eleições depois de acordo costurado na votação do impeachment, em agosto de 2016, pelo então presidente do Senado, Renan Calheiros (MDB). Ele a livrou da punição pelos senadores com a inabilitação para funções públicas, como Fernando Collor, em 1992.

A derrota da ex-presidente Dilma Rousseff na disputa pelo Senado em Minas Gerais, onde a petista ficou em quarto lugar após liderar as pesquisas, mostra que o eleitor tem viva a memória de seu governo, marcado pela crise econômica. Essa é a opinião de Josias de Souza, colunista do UOL.

“Acho que a Dilma paga o preço do histórico dela, né? Ela tem um governo precaríssimo. Muito mal avaliado. O PT faz uma campanha que parece que é um túnel do tempo, com intervalo. Eles passam pelo governo Lula, dão um salto e chegam aos dias de hoje sem passar pela Dilma”, afirmou Josias. “A memória do governo Lula é muito melhor do que a do governo Dilma, e agora a mágica não se materializou em Minas Gerais”.

Rodrigo Pacheco (DEM) e Carlos Viana (PHS) são os novos senadores por Minas Gerai. Durante o processo de apuração dos votos, os dois se alternaram na liderança e registraram índices próximos a 20%. Eles substituem Aécio Neves (PSDB) e Zezé Perrella (MDB) no cargo.

Rodrigo Otávio Soares Pacheco tem 41 anos, é advogado e especialista em direito penal. Elegeu-se para um cargo político pela primeira vez em 2014, quando conquistou uma cadeira na Câmara dos Deputados pelo MDB.

Candidato a prefeito de Belo Horizonte nas eleições de 2016, terminou em terceiro lugar, com 118.772 votos. Neste ano, tentou viabilizar sua candidatura a governador de Minas Gerais pelo MDB, mas diante do insucesso, migrou para o DEM.

Jornalista, apresentador e radialista, Carlos Viana, de 55 anos, disputa um cargo político pela primeira vez nestas eleições. Para ser candidato, filiou-se este ano ao PHS do prefeito Alexandre Kalil – que inclusive declarou voto nele e licenciou-se da Prefeitura de Belo Horizonte para ajudar na campanha.

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