Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 17 de abril de 2016
Seis governadores de Estado desembarcaram em Brasília para ajudar o governo na luta pela permanência de Dilma Rousseff no cargo: Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão, Camilo Santana (PT), do Ceará, Rui Costa (PT), da Bahia, Waldez Góes (PDT), do Amapá, Ricardo Coutinho (PSB), da Paraíba, e Wellington Dias (PT), do Piauí. Dilma se reuniu com todos eles e também recebeu deputados de diferentes bancadas.
O ministro-chefe do gabinete pessoal de Dilma, Jaques Wagner, afirmou que “o reforço dos governadores surtiu efeito nas bancadas e ampliou nossa vantagem”. Aos que iam ao seu gabinete, a presidenta afirmava que tinha os votos para barrar o impeachment, e apresentava sua planilha: “ela [a planilha] é confiável”. Um dos argumentos usados foi a ameaça dos governadores de que parlamentares percam cargos nos Estados.
A operação do governo também surtiu efeito no PP. Em reunião, o partido confirmou o fechamento de questão em favor do impeachment, mas aliviou a punição para dissidentes.
O tom de tolerância também foi adotado por alguns parlamentares da ala pró-impeachment. O deputado Jerônimo Goergen (RS) afirmou que haverá representarão no Conselho de Ética da sigla contra todos os dissidentes, mas ponderou que poderá haver “alívio”.