Terça-feira, 06 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 21 de julho de 2015
A avaliação do governo da presidenta Dilma Rousseff atingiu o menor nível histórico na pesquisa CNT/MDA, superando o resultado da última avaliação. Segundo o levantamento, 7,7% dos entrevistados avaliam o governo Dilma como ótimo ou bom, enquanto 70,9% o consideram ruim ou péssimo. Outros 20,5% consideram o governo apenas regular, e 0,9% dos entrevistados não souberam responder. A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira (21).
No levantamento anterior, divulgado em março, 64,8% dos entrevistados consideravam o governo da petista ruim ou péssimo, contra 10,8% que o avaliavam como ótimo ou bom. O pior índice registrado pela pesquisa CNT/MDA até então havia sido em setembro de 1999, no segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Na época, o governo do tucano foi avaliado positivamente por apenas 8% dos entrevistados, e 65% fizeram uma avaliação negativa de sua gestão. O levantamento é feito desde julho de 1998.
Impeachment
Em relação a um eventual pedido de impeachment da chefe do Executivo, 62,8% dos entrevistados dizem ser a favor da saída da petista, enquanto 32,1% afirmam ser contra. Nessa questão, 5,1% não souberam ou não quiseram responder.
Para 26,8% dos entrevistados favoráveis à saída, a principal justificativa para um impedimento de Dilma seria irregularidades nas prestações de contas do governo – as chamadas “pedaladas fiscais”. O segundo motivo mais citado (25%) é a corrupção na Petrobras.
Outra justificativa para o impeachment seria a comprovação de irregularidades nas contas da campanha presidencial de 2014, motivo considerado por 14,2% dos entrevistados. A aprovação do desempenho pessoal da presidenta somou 15,3%, contra 79,9% de desaprovação. Nessa pergunta, 4,8% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder. Esse também é o menor nível histórico registrado pela pesquisa CNT/MDA para a avaliação pessoal da petista.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 Estados nas cinco regiões do País. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com 95% de nível de confiança. (Folhapress)