Domingo, 05 de maio de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Diretor do Butantan desmente Pazuello e diz que fala de Bolsonaro atrasou negociações da CoronaVac

Compartilhe esta notícia:

Dimas Covas prestou esclarecimentos à CPI da Covid

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Dimas Covas prestou esclarecimentos à CPI da Covid. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quinta-feira (27) à CPI da Covid que as negociações com o governo federal para compra da vacina CoronaVac “pararam” em 20 de outubro do ano passado.

Ele atribuiu a interrupção a uma declaração do presidente Jair Bolsonaro de que não compraria a vacina. A fala de Dimas contraria a do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que disse à CPI que a declaração de Bolsonaro não havia interferido nas negociações.

A CoronaVac é produzida em parceria entre o laboratório chinês Sinovac e o Butantan, ligado ao governo paulista. Segundo Dimas, o Butantan estava “trabalhando intensamente” com o Ministério da Saúde para possibilitar um “instrumento jurídico”, uma medida provisória, que viabilizasse o contrato e, assim, o fornecimento das doses.

Dimas disse que ele e Pazuello, então ministro da Saúde, fizeram três reuniões presenciais em outubro. “No mês de outubro, fui três vezes ao Ministério da Saúde”, declarou. “A partir do dia 20 [de outubro], essas tratativas simplesmente pararam”, disse o diretor do Butantan à comissão.

Em 21 de outubro, Bolsonaro afirmou que mandou cancelar um protocolo de intenções para aquisição de 46 milhões de doses da CoronaVac. Um dia antes, o Ministério da Saúde havia manifestado a intenção de compra do imunizante do Butantan produzido em parceria com a Sinovac.

Na semana passada, em depoimento à CPI da Covid, Pazuello garantiu que a declaração de Bolsonaro “não interferiu em nada” nas negociações entre o governo federal e o Butantan.

“Acreditem, nunca o presidente da República mandou desfazer qualquer contrato, qualquer acordo com o Butantan, em nenhuma vez. A posição de agente político dele ali não interferiu em nada do que nós estávamos falando com o Butantan”, disse o ex-ministro da Saúde.

De acordo com Pazuello, em outubro ainda não havia “disposições legais”, “condições” para assinatura do contrato da CoronaVac.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Tribunal de Contas da União dá cinco dias para Planalto entregar papéis secretos do “tratoraço”
Rio Grande do Sul registra 3.755 novos casos de Covid-19 e mais 112 mortes provocadas pela doença
https://www.osul.com.br/diretor-do-butantan-desmente-pazuello-e-diz-que-fala-de-bolsonaro-atrasou-negociacoes-da-coronavac/ Diretor do Butantan desmente Pazuello e diz que fala de Bolsonaro atrasou negociações da CoronaVac 2021-05-27
Deixe seu comentário
Pode te interessar