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Rio Grande do Sul Dirigente do Sebrae alerta que 5% das empresas gaúchas correm o risco de encerrar suas atividades ainda neste mês

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Procuradoria-Geral do Estado recorreu contra liminar que suspendeu a volta da cogestão. (Foto: Marcello Campos/O Sul)

Durante transmissão on-line promovida nesta quarta-feira (15) pela Federasul (Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul), o diretor-superintendente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas), André Vanoni Godoy, alertou que 5% dos empreendimentos gaúchos podem deixar de existir até fim deste mês se não obtiveram crédito. Segundo ele, isso afetará mais de 500 mil pessoas.

Godoy dividiu em cinco “ondas” as ações estratégicas da entidade para enfrentar a crise gerada pela pandemia de coronavírus. As iniciativas abrangeram o aperfeiçoamento de ambientes digitais, oferta de serviços de apoio aos parceiros e realização de pesquisa que obteve dados capazes de permitir um “raio-x” da situação para os empreendedores gaúchos.

Do total de empresas que integram a base do Sebrae-RS, 21,4% não conseguiram funcionar durante algum período nos últimos meses, nem mesmo por meios digitais – é o caso de cabeleireiros e estéticas, por exemplo. Já cerca de 40% estão adaptando suas estruturas e outras 17% inseriram ferramentas digitais em suas atividades. “Das empresas vinculadas à entidade, 75% registram queda de pelo menos a metade do faturamento”, lamenta Godoy.

Um dos aspectos que mais preocupam a Federasul se refere à expectativa dos empreendedores para os próximo 30 dias. Um levantamento realizado pela instituição sobre o cenário de 17 a 25 de junho indica que 5% dos empresários do Estado cogitam encerrar atividades e 9,2% pretendem reduzir o tamanho de seus empreendimentos.

Dentre as principais queixas do setor está a dificuldade de acesso a capital de giro. Não por acaso, 65,9% dos proprietários consultados pela pesquisa relataram dificuldades em obter linhas de crédito para recomposição de caixa, sendo que 59% não conseguiram e 23% prosseguem sob análise. O valor médio solicitado foi de R$ 50 mil.

Empregos preservam vidas

A conversa, no âmbito de mais uma edição da reunião-almoço “Tá na Mesa” (que tem sido realizada por meio de “lives”, devido às exigências de distanciamento para combate à pandemia), foi mediada pela presidente da Federasul, Simone Leite, e contou com intervenções dos vice-presidentes da entidade Fernando De Paula e Rafael Goelzer (Integração).

Simone reiterou durante o evento virtual a sua postura de apreensão com a dificuldade dos empresários do Rio Grande do Sul em conseguirem financiamento: “O acesso significa a manutenção da atividade empresarial e de empregos. Toda a vida importa, mas a manutenção das empresas e empregos preservam vidas”.

(Marcello Campos)

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