Domingo, 28 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Diretora do FMI diz que as tensões entre os Estados Unidos e a China ameaçam a economia mundial

Compartilhe esta notícia:

Christine Lagarde afirma que recentes "boatos e tuítes" não são favoráveis a um acordo. (Foto: Yin Bogu/Xinhua)

A diretora gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde, advertiu nesta terça-feira (07) que as tensões comerciais entre China e Estados Unidos são uma “ameaça para a economia mundial” e afirmou que os recentes “boatos e tuítes” não são favoráveis a um acordo.

“Está claro que as tensões entre Estados Unidos e China são uma ameaça para a economia mundial”, declarou a diretora do FMI à imprensa após um discurso no Fórum de Paris sobre o endividamento dos países em desenvolvimento. “Tínhamos a impressão de que esta ameaça estava diminuindo, que as relações melhoravam e que estávamos caminhando para um acordo entre Pequim e Washington”, disse.

“Esperamos que este continue sendo o caso, mas hoje há boatos, tuítes e os comentários não são muito favoráveis”, completou a diretora do FMI. China e Estados Unidos retomarão as complexas negociações comerciais esta semana em Washington. O negociador chinês Liu He visitará na quinta-feira (09) e sexta-feira (10) a capital americana. A organização das negociações era incerta após o anúncio de Trump no domingo sobre o aumento das tarifas aos produtos chineses de importação no valor de US$ 200 bilhões a partir de 10 de maio.

Bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas tiveram uma segunda-feira (06) de baixas depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar em sua conta no Twitter no domingo (05), que vai impor mais tarifa sobre produtos da China e ameaçar o país com uma nova rodada de elevação de tarifas mais adiante. Com isso, as bolsas chinesas registraram sua maior queda diária desde 2016. No Japão e na Coreia do Sul, as bolsas não operaram por causa de feriados locais.

No domingo, Trump afirmou que durante dez meses a China tem pagado tarifas aos EUA de 25% sobre US$ 50 bilhões no setor de alta tecnologia e de 10% sobre US$ 200 bilhões em outros produtos. “Os 10% subirão para 25% na sexta-feira”, anunciou ele. Além disso, o presidente americano disse que US$ 325 bilhões em produtos chineses até agora não tarifados devem passar a sofrer tarifas “em breve”, de 25%. “O acordo comercial com a China continua, mas muito lentamente, enquanto eles tentam renegociar. Não!”, escreveu.

A notícia funcionou como um banho de água fria no apetite por risco em geral nos mercados internacionais, pressionando as bolsas asiáticas. A Bolsa de Xangai fechou em queda de 5,58%, em 2.906,46 pontos, seu maior recuo diário desde fevereiro de 2016. A Bolsa de Shenzhen teve baixa de 7,4%, a 1.515,80 pontos, também na maior queda diária desde fevereiro de 2016.

Entre as ações mais negociadas em Xangai, Air China caiu 9,56%, Anhui Conch Cement recuou 3,60% e Bank of China teve queda de 2,83%. Diretor de estratégia de investimentos do Banco de Cingapura, Eli Lee afirmou que os riscos nas negociações entre chineses e americanos “claramente aumentaram”. Para ele, há uma chance em três de que esse diálogo acabe em ruptura, após o passo dado por Trump.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

PEC que define pequenos municípios é aprovada em 1° turno pelo Senado
A tensão entre a China e os Estados Unidos derrubou o preço do petróleo no mercado mundial
https://www.osul.com.br/diretora-do-fmi-diz-que-as-tensoes-entre-os-estados-unidos-e-a-china-ameacam-a-economia-mundial/ Diretora do FMI diz que as tensões entre os Estados Unidos e a China ameaçam a economia mundial 2019-05-07
Deixe seu comentário
Pode te interessar