Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
20°
Heavy Thunderstorm

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Diretores do Banco Central colocam-se à disposição para permanecer nos cargos no governo Bolsonaro

Compartilhe esta notícia:

BC diz que proposta, em fase de consulta pública, amplia o controle para qualquer pessoa. (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

O diretor de Política Econômica do BC (Banco Central), Carlos Viana de Carvalho, permanecerá no cargo “por tempo considerável” após chegar a entendimento com o futuro presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto – anunciado na véspera pela equipe de transição para substituir Ilan Goldfajn no comando do Banco Central na gestão do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Em nota divulgada nesta sexta-feira (16), a assessoria de imprensa do BC informou ainda que os atuais diretores colocaram-se à disposição do presidente indicado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. O BC possui 8 diretorias.

Viana ocupa o cargo de diretor de Política Econômica desde julho de 2016. Ele foi economista-chefe do Opportunity Asset Management e da BBA-Capital, além de sócio da Kyros Investimentos. Entre 2007 e 2011, passou ainda pelo Federal Reserve Nova York, onde atuou como economista sênior.

Para poder assumir o BC, ele será sabatinado pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado Federal e terá de ter seu nome aprovado. Também precisará passar pelo crivo do plenário da Casa. O presidente do Banco Central tem “status” de ministro. Deste modo, tem foro privilegiado.

Próximo a Paulo Guedes, futuro ministro da Economia do governo Bolsonaro, a partir de 2019, Campos Neto é, atualmente, responsável pela tesouraria do banco Santander.

Goldfajn fica no BC até nome de sucessor ser apreciado pelo Senado

Ilan Goldfajn informou que permanecerá no cargo até que o Senado aprecie o nome de Roberto Campos Neto, nos próximos meses, “atendendo a pedido do novo governo”. Goldfajn informou que seu afastamento do cargo se dá por “motivos pessoais” e agradeceu o apoio recebido dos integrantes do próximo governo.

De acordo com avaliação do atual comandante do BC, Roberto Campos Neto é um profissional “experiente e reconhecido, com ampla visão sobre o sistema financeiro e a economia nacional e internacional”.

Goldfajn também informou que adotará todas as providências para garantir a melhor transição no comando da autoridade monetária. “A atual Diretoria Colegiada, com membros oriundos do setor privado e servidores de carreira, permanecerá à disposição do novo presidente do BC, contribuindo para a continuidade e a normalidade dessa transição”, acrescentou.

A Escolha do nome de Roberto Campos Neto foi elogiada pela Federação Brasileira de Bancos. Em nota, a entidade disse que o economista “tem as qualificações e experiência para desempenhar com sucesso esta missão”.

Autonomia do Banco Central e atribuições

A principal missão da autoridade monetária, pelo sistema atual, é o controle da inflação, tendo por base o sistema de metas. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o BC reduz os juros; quando estão acima da trajetória esperada, a taxa Selic é elevada.

O BC também é responsável por fiscalização as instituições financeiras; autorizar seu funcionamento; estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; e vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais.

A indicação de Roberto Campos Neto acontece em um momento no qual é debatida, no Legislativo, a autonomia formal para o Banco Central – com a fixação de mandatos para presidente e diretoria da instituição, não coincidentes com o presidente da República. Atualmente, o BC é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda.

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

A vida oculta dos britânicos que integravam um grupo neonazista proibido no Reino Unido
Setores público, privado e financeiro debaterão a Agenda 2030 no Fórum Desenvolvimento Sustentável do Sul do Brasil. A realização é da Rede Pampa e BRDE
https://www.osul.com.br/diretores-do-banco-central-colocam-se-a-disposicao-para-permanecer-nos-cargos-no-governo-bolsonaro/ Diretores do Banco Central colocam-se à disposição para permanecer nos cargos no governo Bolsonaro 2018-11-16
Deixe seu comentário
Pode te interessar