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Literatura Divaldo Franco, o médium que tem “estrelas na boca”

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Durante sua passagem por Porto Alegre, para a Feira do Livro, Divaldo e Ana Landi concederam uma entrevista para o jornal O Sul. (Foto: Jorge Henrique Moehlecke/Divulgação)

“Esse momento é para nós reflexionarmos na fragilidade do nosso ter e trabalharmos muito na condição de ser, porque é o que nós temos de luz, o que somos, sublima-se. Então é o momento de avaliarmos o que tem valor, o que atribuímos valor e o que realmente não tem valor.”

A citação é de Divaldo Franco, um dos maiores médiuns encarnados do Brasil, título do qual ele discorda. Segundo Divaldo, há notáveis médiuns, não só no Brasil como no mundo, e que ocupam um lugar de destaque nessa atividade doutrinária.

Divaldo é um dos responsáveis pela popularização mundial do espiritismo, que conta, no Brasil, com mais de 30 milhões de seguidores. A doutrina espírita, como disse Allan Kardec, o codificador do espiritismo, tem seus adeptos e seus contraditores, e Divaldo com humildade passa suas palavras para quem segue a doutrina e para quem não conhece ou não acredita. Conhecido como o médium que tem “estrelas na boca”, por sua clareza ao se pronunciar, ele atinge a todos, de alguma maneira, nem que por curiosidade. O espiritismo, segundo Divaldo, é a filosofia comportamental otimista, porque ela explica ao indivíduo de onde ele veio, para onde vai, porque ele sofre e dá-lhe uma meta, uma diretriz de segurança.

O médium, uma pessoa carismática, tranquila e esclarecedora, passou por Porto Alegre durante a Feira do Livro, onde autografou sua primeira biografia jornalística, “Divaldo Franco, A Trajetória de um dos Maiores Médiuns de Todos os Tempos”, escrita pela jornalista Ana Landi, da Bella Editora.

Ana, de família espírita e hoje também seguidora do espiritismo, conseguiu mostrar na obra todos os anos de dedicação de Divaldo à doutrina. Segundo ela, fazer a biografia mudou sua forma de enxergar a vida. “Tem o antes e o depois. Por tudo, por todos os aspectos. Pela postura, pelo o que eu aprendi como me portar no dia a dia, pela busca do autoconhecimento, que é uma coisa que ele prega muito.” Ana doou todos os direitos autorais para a obra assistencial do médium.

Apesar de sua agenda corrida, de dedicação ao espiritismo, e de dar pouquíssimas entrevistas, Divaldo recebeu o jornal O Sul para uma conversa. Ana Landi também conversou conosco, e contou um pouquinho de sua história.

Reservado, Divaldo costuma fazer suas obras sem holofotes e Ana disse que encontrou resistência para conseguir escrever o livro. Tanto é que muitas pessoas, que não são espíritas, nunca ouviram falar dele e de seu principal feito: a Mansão do Caminho, obra assistencial direcionada para pessoas carentes, em Salvador, na Bahia, inaugurada em agosto de 1952, em parceria com um grande e fiel amigo, Nilson de Souza Pereira, que já desencarnou.

O médium relutou, mas a escritora o acompanhou durante três anos, em palestras, viagens, no dia a dia, reunindo material precioso sobre sua vida de dedicação ao espiritismo. Primeiro, através de e-mail, Ana se apresentou a Divaldo e disse que gostaria de escrever um livro sobre sua vida. Ele agradeceu, mas recusou. “Eu comecei a ir pra lá [na Mansão do Caminho] várias vezes, uma vez por mês, aí fui ficando bastante próxima, na terceira vez ele falou que eu poderia ficar na Mansão, o que é muito difícil, ficar dormindo lá, hospedada. Então eu fui ficando mais próxima no sentido de poder, no almoço, no jantar, no dia a dia, entrevistá-lo. Não que ele tivesse muito tempo. Mas, nos poucos minutos que ele tinha disponíveis, que são muito poucos mesmo, quando ele não estava trabalhando, eu conseguia falar”, disse Ana. No final de 2014, ela contou a Divaldo que o livro estava pronto, deixou a preciosidade para que ele lesse, e um dia depois ele aprovou.

No livro, Divaldo conta que começou a comunicar-se com os espíritos aos 4 anos. Em detalhes, Ana descreve todos esses anos de bênçãos mas também de dificuldades. Muito jovem, começou a palestrar. São mais de 15 mil palestras no Brasil e exterior até hoje, cerca de 300 livros psicografados, mais de 10 milhões de exemplares vendidos. Além disso, Divaldo acolheu 685 órfãos, tendo milhares de netos e bisnetos. 25portalcapalivro

Frente às rápidas mudanças que acontecem no mundo e que tornam as pessoas mais frias e imediatistas, Divaldo afirmou que o espiritismo é a solução para este problema. Segundo ele, estamos vivendo o ciclo denominado a grande crise. “Crise esta de que Allan Kardec [decodificador da doutrina] foi o profeta. Em uma obra publicada em 1868, a ‘Gênese’, ele fala dessa grande transição, a transição que ia criar na humanidade um outro biótipo, uma outra filosofia existencial, sentimento de amor, de solidariedade.”

Na obra de Ana, Divaldo conta que o espírita e orador Manuel Vianna de Carvalho lhe disse certa vez: “Filho, você é médium, agora terá de virar espírita”. Perguntamos a Divaldo se as pessoas são médiuns independentemente de terem religião. Segundo ele, a mediunidade é uma faculdade orgânica de que todas as criaturas são constituídas. “Allan Kardec, no capítulo 14 do ‘Livro dos Médiuns’, dá essa definição. Porque a mediunidade segundo Charles Richet [fisiologista francês que pesquisava fenômenos espíritas], é um sexto sentido. Da mesma forma que nós atingimos o nível da razão, estamos atingindo hoje o nível da percepção extrafísica, e acreditamos que no futuro a nossa razão estará muito em contato com a telepatia, com essa comunicação hoje quase telepática que é o WhatsApp, essa comunicação tão maravilhosa que a ciência nos deu. Desse modo, o indivíduo pode ser médium e não ter nenhuma religião, e pode ter a mais bela religião do mundo e não ser médium. O importante é que uso ele vai fazer dessa faculdade… Então nós acreditamos que no futuro dispensaremos a verbalização, principalmente oral, para nos comunicarmos de uma maneira psíquica, como de alguma forma já vem ocorrendo.”

Confira abaixo, na íntegra, perguntas feitas a Divaldo:

O Sul – Este é o primeiro livro escrito por uma jornalista. Qual o significado disso? A proximidade de vocês é algo de agora ou de outra vida? Vocês já se conheciam?

Divaldo – Não. Através de correspondência a Ana escreveu para o nosso presidente propondo-se fazer uma entrevista, e eu me recusei. Porque o espiritismo é uma doutrina de anonimato e abnegação e não uma doutrina que leve o indivíduo a exposição pública. Mas ela insistiu, pediu para me conhecer, e depois de alguma insistência nós a recebemos, hospedamos, ela passou uns dias, e nasceu um relacionamento, e eu vi que se tratava de uma pessoa sincera, que desejava fazer uma obra sem os elogios habituais, exaltando mais o trabalho do que a pessoa. Daí eu anuí, e ela escreveu o livro, e para minha surpresa colocou um título que não corresponde à realidade.

O Sul – Não?

Divaldo – Não. Porque há notáveis médiuns, não só no Brasil como no mundo, e que ocupam um lugar de destaque em nossa atividade doutrinária.

O Sul – No livro, a Ana coloca que o Emannuel [mentor espiritual de Chico Xavier, grande médium que desencarnou em 2002] encarnou, e que Chico ficará no plano espiritual para auxiliá-lo. Com que idade está Emannuel e onde?

Divaldo – Segundo as informações dadas pelo Chico antes de desencarnar, ele estaria renascendo no Estado de São Paulo, naturalmente ignorado, porque o conhecimento ia causar-lhe graves perturbações. Mas se acredita que à essa altura ele deva estar entre 12 e 13 anos de idade, com uma excelente programação para o futuro. E tudo indica que o Chico estará entre os bons espíritos que o assessorarão durante a existência.

O Sul – Uma troca?

Divaldo – É uma troca de postura.

O Sul – E Joanna de Ângelis [mentora espiritual de Divaldo] fará o mesmo?

Divaldo – Acredito que não, será um pouco diferente. Porque cada um de nós tem uma tarefa específica na terra. Eu acredito que depois da minha desencarnação ela estará de volta, conforme já o anunciou há muitos anos. Mas não sei se eu terei condições de estar ao seu lado auxiliando. Mas pelo menos participando da atividade, aprendendo, isso com certeza.

O Sul – No livro, o senhor conta sobre alguns casos de suicídio. O seu, em vida passada, o seu quase suicídio nesta vida, de sua irmã, de um homem que se jogou na linha férrea, da mulher grávida que quase entrou no mar. O que o senhor tem a aconselhar para as pessoas que pensam em tirar a própria vida?

Divaldo – Que vale a pena viver. O maior prêmio da vida é a vida. Porque a noite mais tempestuosa passa. Assim como o momento de maior plenitude. Vivemos em um mundo de relatividades. E essas relatividades tanto nos colocam no máximo, no alto, como muito abaixo, nas expressões do testemunho, o que consolida os nossos valores. Porque se tudo fosse positivo seria muito monótono, a vida não teria sentido se ela fosse caracterizada pelo prazer, porque os prazeres cansam, exaurem, e depois se tornam monocórdios, levando muitas vezes à depressão e consequentemente ao suicídio. Para mim, toda pessoa que é suicida está em um estado alterado de consciência, e por consequência está fora da sua normalidade. Temos uma grande compaixão pelos suicidas, mas todas as doutrinas religiosas são unânimes em afirmar que o suicídio é o maior crime que o indivíduo comete contra as divinas leis, porque não sendo ele autor da vida ele não tem o direito de a interromper. E quando isso ocorre, ele volta para concluir a etapa que ficou interrompida, ou então vem sob expiações muito dolorosas para aprender a respeitar os códigos divinos.

O Sul – Às vezes até como uma gravidez interrompida?

Divaldo – Muitas vezes. Se a existência foi interrompida faltando breve período, ele vem em uma gravidez difícil, e há uma interrupção natural, que foi a complementação do tempo malbaratado que ele não cumpriu.

O Sul – O Brasil é uma nação com o maior número de seguidores ou simpatizantes do espiritismo no mundo, e a Ana colocou no livro dela que são aproximadamente 30 milhões. O senhor tem uma opinião sobre porque no Brasil tem tantas pessoas seguidoras do espiritismo?

Divaldo – Tem vários fatores antropológicos, sociológicos, psicológicos. Nós constituímos uma amálgama de raças, a raça negra, muito sofrida, a raça indígena, muito ingênua, e a raça europeia, particularmente a portuguesa, com um conhecimento cultural muito bom, do que derivou um biótipo humano caracterizado pela generosidade, pela afetividade, e isso contribuiu muito para que uma doutrina que fala de consolação, de esperança, e que dá ensejo para que a vida adquira dignidade, naturalmente penetre muito mais facilmente do que no tipo de raça caracterizada pela razão, pela lógica, pela análise. E no Brasil esse fator psicológico e antropológico encontrou uma ressonância muito grande favorecendo a ampla divulgação.

Do ponto de vista de natureza religiosa, os atavismos africanistas, porque eles acreditavam nas doutrinas anímicas, nos fenômenos mediúnicos, nas manifestações espirituais, e já era um campo aberto para a própria aceitação da doutrina como a ciência que comprova a imortalidade da alma. De igual maneira, os arquétipos indígenas, aceitando também a imortalidade, a comunicação, o xamanismo, contribuiu.

E do ponto de vista espiritual, nós acreditamos que houve uma verdadeira imigração de espíritos franceses após a revolução de 89 para o Brasil. E com a cultura francesa, essa cultura clássica, do diálogo, quando chegou a filosofia kardequiana, aquelas mentes estavam acostumadas à lógica, à razão, e facilmente aceitaram os argumentos, adotando-os no seu comportamento. Porque a língua francesa do século 19 era o que hoje o inglês realiza, permanecendo como sendo sem dúvida a língua universal. Era a língua da diplomacia, era a língua dos intelectuais, as melhores obras do mundo inevitavelmente eram publicadas em francês, alemão, inglês, mas o francês tinha predominância exatamente por causa desse atavismo nosso, de sermos, entre aspas, franceses de origem de outra encarnação.

O Sul – Joanna de Ângelis, quando viveu em um convento, sofreu muita discriminação, porque ela era freira, ela era mulher e ela era muito intelectualizada. O senhor acha que as mulheres hoje em dia continuam sofrendo?

Divaldo – A Revolução dos anos 60 deu à mulher aquilo que ela merece, dignidade. A mulher sempre lutou contra a escravidão machista e a tradição. Graças à Bíblia, dela fez um apêndice do homem, quando na realidade ela não é um apêndice, é um ser independente criado por Deus nas mesmas condições do evolucionismo darwiniano, desde as primeiras moléculas até o momento clímax. Mas como é muito natural, toda vez que nós passamos um largo período de escravidão, de interrupção de direitos, quando vem as liberdades nós confundimos liberdade com libertinagem e, lamentavelmente, estamos vivendo o ciclo da adaptação da liberdade pelo abuso, em que as mulheres estão procurando realizar-se exatamente pelo lado que o homem tem desejado abandonar, que é o primitivismo, o sensualismo, exclusivismo, a força, a intolerância, mas que é perfeitamente natural por ser psicológico. Depois desse período de exaustão do prazer, do sexismo, a mulher vai voltar à realidade, a maternidade, aos dons sublimes e sobretudo a dirigir a vida, porque a vida tem um sentido feminista, que é o sentido do amor.

O Sul – O senhor quase desencarnou nos anos 1990 devido à uma parada cardíaca e pediu para ficar aqui. Os mentores podem decidir a hora de uma situação dessas, se desencarnamos ou não, naquele momento?

Divaldo – Há uma fatalidade. Nasceu, morre. E cada um de nós, quando nasce, recebe um tônus vital, que corresponderia às energias da alma para seu périplo. Mas de acordo com a forma como se utiliza, ele pode prolongar, ou pode subtrair a existência. Naquele fato que foi por você apresentado, eu estava fora do corpo, e nos encontrávamos com vários projetos de solidariedade humana, e então eu pedi à minha mãe, que estava desencarnada, ela me apareceu, e eu pedi para que ela interferisse junto aos bons espíritos para que eu ficasse mais algum tempo. Mas eu estava perfeitamente tranquilo, que se fosse o momento não me afetava em nada, porque eu sigo muito o pensamento franciscano. Certo dia ele estava no jardim, trabalhando, quando seu filho lhe perguntou: “Meu pai, se você soubesse que ia morrer hoje à tarde, o que você faria?” E ele disse: “Ah, eu continuava carpindo o meu jardim”. Então nós deveremos estar sempre na expectativa, porque a fatalidade absoluta, sem exceção, é a da morte. E nós espíritas, que temos certeza que há continuação da vida, aguardamos com certa expectativa, porque é muito melhor uma morte digna, de qualidade superior, a uma vida que não corresponde a essa realidade. E como eu já era uma pessoa de mais de 70 anos estava chegando a época. Porque eu tenho a impressão de que Deus me esqueceu aqui, aliás, eu acho muito bom!

O Sul – Quais os seus planos para um futuro próximo, o senhor anunciou recentemente que em breve desencarnará. Como vê isso?

Divaldo – Natural. Com muita naturalidade. Eu estive muito doente em maio, e acreditava que havia chegado o momento. Senti uma grande alegria, porque sendo espírita e tendo convicção, de estar trabalhando, estar saudável, com a mente muito bem colocada, autossuficiente e podendo viajar sozinho, realizando as minhas tarefas a sós do ponto de vista físico, aquele era um momento ideal para eu viajar, porque estava em condições muito propiciatórias. Mas os espíritos optaram por adiar um pouco mais. Então cada momento hoje, como ontem, eu vivo intensamente. Não tenho planos para o futuro. Procurar melhorar interiormente. Antes eu procurei fazer alguma coisa dentro dos propósitos ide e pregai, mas agora na etapa final, no crepúsculo, eu estou procurando a autoiluminação. Porque sem ela, eu caminharei no escuro.

O Sul – E a Mansão do Caminho?

Divaldo – Vai muito bem. Porque dizem que há crises, mas sempre houveram. A crise que noto pior é a crise do indivíduo em si mesmo, a crise moral. Na hora em que o indivíduo muda, a humanidade muda. Há uma frase de uma grande autora da filosofia, ela diz que toda vez que o indivíduo cai a humanidade cai com ele. Para mim, uma frase pessimista. Eu diria: “Toda vez que alguém se levanta, a humanidade se levanta com ele”. Então, esse momento é para nós reflexionarmos na fragilidade do nosso ter e trabalharmos muito na condição de ser, porque é o que nós temos de luz, o que somos sublima-se. Então, é o momento de avaliarmos o que tem valor, o que atribuímos valor e o que realmente não tem valor. Apegamo-nos muito a coisas que não ajudam em nada, são necessidades existencialistas para o prazer, para o egoísmo, para o exibicionismo, mas nós somente contamos consigo próprio. E eu aprendi com os espíritos algo muito interessante, entre tudo o que eu aprendi. Que nós só contamos conosco mesmos. Somos a única pessoa que nos acompanha na morte.

O Sul – O que o senhor acha do Rio Grande do Sul? O senhor pretende voltar?

Divaldo – Mesmo depois de desencarnado eu voltarei.

O Sul – Voltará?

Divaldo – Voltarei. Porque eu tenho um carinho muito especial pelo Rio Grande do Sul. Quando aqui eu estive quando tinha 20 anos de idade, eu era muito jovem, inexperiente, eu tive uma acolhida de um verdadeiro filho que volta para casa. E eu ainda me recordo que a palestra foi no antigo Theatro São Pedro, e o presidente da Federação Espírita do Estado do Rio Grande do Sul, um homem venerando, o coronel Hélio [de Castro], recebeu-me com a ternura de um pai. E como eu era muito jovem, aqui eu fiz amigos que duram até hoje. Então eu tenho pelo Rio Grande do Sul, pela Federação, que é a entidade mater do movimento, um respeito e uma consideração muito elevados e acredito que ao desencarnar eu continuarei com a equipe dos bons espíritos aprendendo com eles, mas trabalhando na lavoura aqui gaúcha e procurando os pingos perdidos no Reino dos Céus. (Cristiane Von Appen)

 

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