Quarta-feira, 07 de maio de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Saúde DNA dos dorminhocos: neandertais podem explicar a tendência de quem prefere acordar cedo; entenda

Compartilhe esta notícia:

O tratamento medicamentoso da insônia pode até ser uma escolha, mas sempre deve ser associado a medidas não farmacológicas, como a redução do uso de telas e a prática de atividade física. (Foto: Reprodução)

Cientistas da Universidade da Califórnia, em San Francisco (EUA), descobriram que genes herdados dos neandertais, extintos há mais de 28 mil anos, podem estar relacionados com a tendência maior para algumas pessoas acordarem cedo.

John Capra, epidemiologista da instituição, e seus colegas analisaram DNA de humanos modernos e de Neandertais e descobriram que diferentes variantes genéticas estavam envolvidas nos relógios biológicos dos dois grupos. Como os ancestrais dos humanos modernos acasalaram com os neandertais, era possível que alguns humanos vivos hoje carregassem as variantes do Neandertal, teorizaram.

Para checar a hipótese, os pesquisadores recorreram ao UK Biobank, que contém informações genéticas, de saúde e de estilo de vida de meio milhão de pessoas.

Eles descobriram que muitas pessoas eram portadoras das variantes e que os genes estavam ligados com a preferência por acordar cedo, dizem os cientistas na Genome Biology and Evolution.

“Não achamos que ser uma pessoa matutina seja realmente benéfico. Em vez disso, pensamos que é um sinal de que temos um relógio mais rápido e mais capaz de se adaptar à variação sazonal dos níveis de luz. Em latitudes mais altas, é benéfico ter um relógio mais flexível e mais capaz de mudar para corresponder aos níveis variáveis de luz sazonal”, explicou Capra ao The Guardian.

Insônia

Em outra frente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), conviver com a insônia tem consequências mais graves do que apenas as consequências após uma noite mal dormida.

Essa informação é ainda mais preocupante quando 34% da população, ou seja 73 milhões de pessoas, sofrem com esse distúrbio, conforme a Associação Brasileira do Sono (ABS). Ainda de acordo com a ABS em casos crônicos, ela pode durar em média 3 anos, favorecendo o surgimento de doenças.

“Na privação a curto prazo é comum sentir cansaço, irritabilidade e diminuição da produtividade. Em médio prazo, dificuldades de relacionamento com a família, no trabalho, com os amigos, menos paciência para enfrentar os problemas e menos ânimo para as atividades sociais. Já a longo prazo, a falta de sono crônica pode aumentar os riscos de infecções, hipertensão, AVC, diabetes, depressão e, até mesmo, o ganho de peso,” conforme a nutricionista Taciane Oliveira, da Vitafor.

A causa desse distúrbio pode estar relacionada a maus hábitos na rotina, como descreve a especialista.

“A insônia pode ser causada por inúmeros fatores, sendo que alguns maus hábitos da rotina diária podem estar entre eles. Alimentar-se mal, levar uma vida sedentária, sofrer com estresse e ansiedade, dormir em horários inadequados e a exposição à luz azulada são alguns dos causadores da insônia ou de um sono ruim”, pontua a especialista.

Quando o sono é produtivo o corpo sente os benefícios, como o equilíbrio da saúde mental, a melhorara na concentração durante o dia, além de ser restaurador para o corpo e a mente.

“Alguns dos benefícios de se dormir bem são a redução do estresse, o controle do apetite, bom humor, memória, raciocínio e até o rejuvenescimento da pele”, elenca a nutricionista. As informações são do jornal O Globo.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Saúde

Matthew Perry morreu devido a “efeitos agudos de cetamina”, aponta laudo. Morte do ator de “Friends” foi considerada acidental
Infarto em jovens: conheça os 6 sintomas da condição que matou o cantor gospel Pedro Henrique, aos 30 anos
https://www.osul.com.br/dna-dos-dorminhocos-neandertais-podem-explicar-a-tendencia-de-quem-prefere-acordar-cedo-entenda/ DNA dos dorminhocos: neandertais podem explicar a tendência de quem prefere acordar cedo; entenda 2023-12-15
Deixe seu comentário
Pode te interessar