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Brasil “Do ponto de vista político e eleitoral, é positiva a participação de Lula na eleição”, disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles

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“Acredito que, quanto mais candidatos disputarem a eleição, melhor, inclusive o presidente Lula", disse Meirelles. (Foto: Reprodução)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é “positiva do ponto de vista político e eleitoral”, por ser mais uma opção à escolha da população. O ministro ressaltou, porém, que a questão judicial é “outra coisa”.

Lula foi condenado em primeira instância no âmbito da Operação Lava-Jato e terá recurso da sua defesa julgado na quarta-feira (24), no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), em Porto Alegre. Pela Lei da Ficha Limpa, condenados em segunda instância ficam inelegíveis.

“Acredito que, quanto mais candidatos disputarem a eleição, melhor, inclusive o presidente Lula. Do ponto de vista político e eleitoral, é positiva a participação de Lula, é mais uma opção para a população. Agora, outra coisa é a questão judicial”, disse o ministro, em entrevista exibida no início da madrugada desta segunda-feira (22) na TV Bandeirantes.

Meirelles foi presidente do Banco Central nos dois mandatos de Lula, entre 2003 e 2010, e agora pode virar adversário do petista nas eleições – caso ambos confirmem as suas candidaturas. O ministro da Fazenda ressaltou que, quando trabalhou no governo do petista, tinham visões diferentes sobre a economia, mas uma relação pessoal “cordial”. Meirelles também destacou que Lula sempre lhe deu autonomia para atuar como presidente do BC. “Fui independente”, assegurou.

O ministro confirmou que houve conversas, na campanha de 2010, para fazer dele o vice de Dilma Rousseff na chapa presidencial, mas ressaltou que a ideia (aventada por Lula) não foi para a frente. “Não houve aceitação minha, nem dela”, disse.

O ministro confirmou ainda ter recebido convite para assumir o Ministério da Fazenda no fim de 2015, no governo Dilma, após a saída de Joaquim Levy. “Aí sim houve convite formal, e achei que não era o momento, que de fato a situação para fazer tudo aquilo que achava necessário não era mais viável.” Meirelles afirmou ainda não saber se Lula é capaz de voltar à Presidência com um novo projeto de País. “Isso cabe a ele dizer, ele que tem que deixar claro isso”, ressaltou.

Rodrigo Maia

Meirelles buscou minimizar os embates públicos que tem tido nas últimas semanas com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ambos são apontados como presidenciáveis e disputam o mesmo espaço, como possíveis candidatos de centro.

“Do meu ponto de vista, continua tudo na mesma linha de ação (com Maia). No processo em que [pré-candidatos] estão se colocando na disputa, é normal que surjam situações diversas”, afirmou o ministro em entrevista ao programa Canal Livre. “Para mim, está tudo equacionado [com Maia]”, afirmou.

Antes, Meirelles renovou a sua aposta de que um nome de centro será o escolhido nas urnas. Segundo o ministro, existe uma preocupação de que os dois extremos (direita e esquerda) prevaleçam na disputa, o que considera “pouco provável”. “Existe um amplo espaço”, destacou Meirelles.

 

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