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Mundo Argentinos morreram por febre amarela após viagens ao Brasil: oito pessoas que regressaram ao país vizinho desenvolveram a doença e duas morreram

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Vítimas não foram imunizadas. (Foto: Banco de Dados)

Dois argentinos que viajaram recentemente ao Brasil sem tomar vacina contra a febre amarela morreram no último fim de semana, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde da Argentina. Ambos tinham mais de 60 anos. “Um deles residia em Río Negro (ao sul) e foi assistido por uma clínica privada em Neuquén. O outro, com residência em Lanús (província de Buenos Aires) também foi atendido por um hospital privado da capital.”

Ainda segundo o ministério, desde que começou o surto de febre amarela no Brasil, foram registrados oito casos de pacientes com a doença que haviam regressado recentemente do país vizinho. “Seis deles têm como antecedente comum terem visitado Ilha Grande (RJ), um outro esteve na cidade de Ouro Preto (MG) e o mais recente, um jovem de 24 anos que havia feito uma viagem até o Rio de Janeiro em um cruzeiro”. A maioria deles se encontra com boa recuperação, apenas este último é o que está em estado mais grave, pois teve de se submeter a um transplante de fígado e continua internado, em Buenos Aires.

As autoridades argentinas não têm exigido a vacina a quem viaja ao Brasil, mas vêm recomendando com ênfase. As vacinas podem ser tomadas gratuitamente nos postos de saúdes públicos. “O Brasil está atravessando uma situação epidemiológica que parece não diminuir. Por isso insistimos tanto com a recomendação para quem vai a zonas afetadas que se vacinem ou que adiem a viagem”, disse a Patricia Angeleri, diretora nacional de epidemiologia do ministério. Segundo Angeleri, a vacina está sendo recomendada para quem viaja ao Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Bahia, principalmente.

Brasil

O Ministério da Saúde do Brasil atualizou no dia 21 as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação da febre amarela no País. No período de monitoramento (de 1º de julho de 2017 a 20 de março de 2018), foram confirmados 1.098 casos de febre amarela, sendo que 340 vieram a óbito. Ao todo, foram notificados 4.102 casos suspeitos, sendo 2.150 já descartados e 854 ainda em investigação, neste período.

No ano passado, considerando o mesmo período de monitoramento (julho de 2016 a 20 de março de 2017) eram 632 casos e 201 óbitos confirmados. Os informes de febre amarela seguem, desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão. Dessa forma, o período para a análise considera de 1º de julho a 30 de junho de cada ano.

Embora os casos do atual período de monitoramento tenham sido superiores à sazonalidade passada, o vírus da febre amarela hoje circula em regiões metropolitanas do País com maior contingente populacional, atingindo 34,8 milhões de pessoas que moram, inclusive, em áreas que nunca tiveram recomendação de vacina. Na sazonalidade passada, por exemplo, o surto atingiu uma população de 9,1 milhões de pessoas. Isso explica a incidência da doença neste período ser menor que no período passado.

A incidência da doença no período de monitoramento 2017/2018, até 20 de março, é de 2,9 casos para 100 mil/habitantes. Já na sazonalidade passada, 2016/2017, a incidência foi de 6,9/100 mil habitantes, no mesmo período.

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