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Economia Dólar recua no País ao menor patamar em 8 meses, após inflação abaixo da esperada nos EUA

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O dólar fechou no menor valor desde 8 de outubro do ano passado

Foto: Reprodução
O dólar à vista fechou em baixa de 0,53%, aos R$ 5,53. (Foto: Reprodução)

As notícias de um acordo comercial entre Estados Unidos e China e, em especial, a inflação norte-americana abaixo do esperado em maio colocaram o dólar em trajetória de baixa ao redor do mundo.

Com isso, a divisa fechou essa quarta-feira (11) também em queda ante o real, no menor valor do ano. O dólar à vista fechou em baixa de 0,53%, aos R$ 5,53, menor valor de encerramento desde 8 de outubro do ano passado.

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, encerrou em alta de 0,51%, aos 137.128 pontos. O índice foi impulsionado pelo forte avanço das ações da Petrobras, que foram beneficiadas pela disparada nas cotações do petróleo na Bolsa de Londres. Petrobras ON subiu 2,93%, a R$ 33,33, e PN ganhou 3,33%, a R$ 31,05.

O índice de preços ao consumidor (CPI) aumentou 0,1% em maio, abaixo do esperado pelo mercado. A projeção era de que o índice de preços ao consumidor tivesse aumentado 0,2% no mês passado, depois de avançar pela mesma margem em abril, segundo uma pesquisa da Reuters com economistas.

Mercado 

O governo dos Estados Unidos informou que seu índice de preços ao consumidor teve alta de 0,1% em maio em relação ao mês anterior, ante ganho de 0,2% em abril. Os economistas esperavam que o dado do mês passado repetisse a alta anterior.

Em 12 meses, a inflação ao consumidor chegou a 2,4%, um pouco acima dos 2,3% de abril, mas abaixo da projeção de 2,5%. No núcleo do índice, os números também foram os melhores do que o esperado tanto na base mensal quanto no acumulado do último ano.

O resultado reforçou as apostas de operadores de que o Fed retomará os cortes de juros a partir de setembro, consolidando ainda a previsão de uma segunda redução nos impostos até o fim do ano. Também houve ruptura nos temores sobre o impacto das tarifas do presidente Donald Trump nos preços.

Juros mais baixos dos EUA implicam menores rendimentos nos Tesouros, o que torna o dólar menos atrativo ante os seus pares e favorece outras moedas mais arriscadas.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisões — caiu 0,23%, para 98,732.

Os investidores ainda repercutiam o acordo anunciado na noite de terça, em Londres, pelas autoridades norte-americanas e chinesas para aliviar as tensões comerciais recentes, flexibilizando os controles de exportação e retomando uma trégua tarifária alcançada no mês passado.

O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, disse na véspera que o acordo realizado em Londres removerá restrições sobre as exportações chinesas de minerais e imãs de terras raras e algumas das recentes restrições de exportações dos EUA “de forma equilibrada”, mas não apresentou detalhes.

Trump afirmou nessa quarta que o acordo dos EUA com a China está concluído, com Pequim fornece imãs e minerais de terras raras enquanto os EUA permitem estudantes chineses em suas faculdades e universidades.

No radar local estão sinais do governo e Congresso de que devem abrir discussão sobre corte de gastos primários em meio à reação política negativa e nos mercados às medidas alternativas em substituição parcial ao aumento do IOF.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, afirmou que o tema do gasto primário deve entrar na agenda do congresso nos próximos dias. Ele afirmou ainda que “não há reformas estruturantes se a sociedade não nos apoiar em ano pré-eleitoral”.

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https://www.osul.com.br/dolar-fecha-em-r-553-no-menor-valor-do-ano-ibovespa-sobe/ Dólar recua no País ao menor patamar em 8 meses, após inflação abaixo da esperada nos EUA 2025-06-11
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