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Economia Dólar dispara a R$ 5,99 com escalada da guerra comercial; Bolsa brasileira recua

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O resultado levou a moeda americana ao seu maior valor desde 21 de janeiro, quando fechou a R$ 6,030.

Foto: ABr
O resultado levou a moeda americana ao seu maior valor desde 21 de janeiro, quando fechou a R$ 6,030. (Foto: ABr)

O dólar disparou mais uma vez e fechou a R$ 5,99 nesta terça-feira (8), após os Estados Unidos confirmarem a cobrança de uma tarifa extra de 50% – elevando a taxação total para 104% – sobre produtos importados da China. O Ibovespa, principal índice da B3, recuou 1,32%, encerrando o dia aos 123.932 pontos.

O resultado levou a moeda americana ao seu maior valor desde 21 de janeiro, quando fechou a R$ 6,030. Ao mesmo tempo, o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira registrou forte queda.

Na segunda-feira (7), o ex-presidente Donald Trump afirmou que imporia tarifas extras de 50% sobre produtos chineses – além dos 34% já anunciados na semana passada durante o chamado “tarifaço” – caso a China não desistisse de retaliar os Estados Unidos.

Na última sexta-feira (4), o governo chinês anunciou a imposição de tarifas de 34% sobre produtos americanos, em resposta às medidas de Trump.

O ex-presidente norte-americano havia estabelecido as 13h desta terça-feira como prazo para que a China retirasse a taxação – o que não ocorreu.

Durante a madrugada, o governo chinês reiterou que não voltaria atrás e declarou estar pronto para continuar respondendo aos aumentos tarifários. Ainda assim, Pequim ressaltou que “em uma guerra comercial, não há vencedores”.

Horas depois, Trump publicou em sua rede social que “a China quer muito fazer um acordo, mas não sabe por onde começar”. E completou: “Estamos esperando a ligação deles. Vai acontecer!”.

O assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou nesta terça que os EUA estão priorizando seus aliados e parceiros comerciais, como Japão e Coreia do Sul, nas possíveis negociações para reduzir as tarifas.

Mercados

A relação entre Estados Unidos e China segue em clima de tensão. Confirmando as ameaças feitas por Trump, a Casa Branca oficializou novas tarifas contra o país asiático, que agora enfrenta uma carga tributária de 104% sobre seus produtos exportados ao mercado americano.

O aumento foi motivado pela decisão da China de manter a tarifa de 34% sobre todos os produtos importados dos EUA, em resposta direta ao “tarifaço” anunciado por Washington.

“Se a China não retirar seu aumento de 34% acima de seus abusos comerciais de longo prazo até amanhã, 8 de abril de 2025, os Estados Unidos imporão tarifas adicionais à China de 50%, com efeito em 9 de abril”, escreveu Trump em sua rede social.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, declarou que o país “vai lutar até o fim” caso os Estados Unidos continuem impondo tarifas sobre suas exportações. Ainda assim, reforçou a posição de que “ninguém sai ganhando em uma guerra comercial”.

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