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Mundo Donald Trump anuncia medidas para amenizar os efeitos econômicos do coronavírus nos Estados Unidos

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Com impasse nas negociações, presidente dos EUA prorroga sem aval do Congresso pagamento de benefício a desempregados. (Foto: Shealah Craighead/The White House)

O presidente Donald Trump anunciou uma série de ordens executivas (espécie de decreto) com o objetivo de amenizar os efeitos econômicos do coronavírus. Entre as medidas estão ampliação dos benefícios aos desempregados, adiamento temporário de impostos sobre a folha de pagamento, proteção contra despejo e alívio de empréstimos estudantis, já que a pandemia continua impedindo a recuperação econômica.

A medida de Trump sinaliza um possível colapso nas negociações com os congressistas democratas sobre um pacote adicional de ajuda por conta do coronavírus. Entre os impasses estão a ajuda aos governos estaduais e o valor do seguro-desemprego suplementar. “O que os democratas querem principalmente é dinheiro. Não tem nada a ver com o vírus da China. Não estamos dispostos a fazer isso”, disse Trump durante uma entrevista coletiva em seu clube de golfe em Bedminster, em Nova Jersey.

Trump disse que sua ação autoriza o Tesouro a permitir que as empresas adiem o pagamento de impostos sobre os salários dos americanos que ganham menos de US$ 100.000 por ano. Ele disse que, se for reeleito em novembro, pode prorrogar o adiamento e até encerrar o imposto.

O presidente disse que outra iniciativa poderia permitir US$ 400 por semana em benefícios aos desempregados – abaixo dos US$ 600 semanais fornecidos até a semana passada – e os estados seriam responsáveis por cobrir 25% do custo.

Os conselheiros de Trump dizem que a ação executiva pode pressionar os democratas a reduzirem suas demandas e permitir maior bem-estar aos americanos em meio à inação do Congresso. Tanto republicanos como democratas entendem que as medidas de alívio adotadas pelo governo americano são insuficientes, mas as discussões sobre um novo pacote estão emperradas.

Monte Rushmore

Donald Trump pressionou a governadora do estado de Dakota do Sul para ter seu rosto adicionado no famoso Monte Rushmore. As informações foram divulgadas com exclusividade pelo New York Times. Recentemente, a governadora Kristi Noem entregou uma miniatura do monte — onde estão esculpidos os rostos de quatro Presidentes dos Estados Unidos: George Washington, Thomas Jefferson, Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln — no dia 4 de julho, justamente com o rosto de Trump no monumento.

Essa foi a forma de compensar o fato de que ela não poderia fazer isso por ele na vida real, após os assessores de Trump terem ligado para ela perguntando se isso seria possível. De acordo com o NYT, Trump fez com que alguns assessores da Casa Branca ligassem para Kristi no ano passado sobre o processo de potencialmente adicionar um quinto chefe de Estado no Monte Rushmore.

Os telefonemas dos assessores vieram depois de Trump ter dito para ela, durante uma visita à Casa Branca, que era seu “sonho” aparecer na estrutura. De acordo com uma entrevista de 2018 com Noem, os dois iniciaram uma conversa sobre a escultura no Salão Oval durante uma reunião, onde ela inicialmente pensou que ele estava brincando sobre seu sonho. “Comecei a rir”, disse ela. “Ele não estava rindo, então estava totalmente sério.”.

Durante discurso no 4 de julho a apoiadores na Dakota do Sul, Trump defendeu o Monte Rushmore – que é criticado há muito tempo por ativistas e líderes nativos por sua história e propósito. Trump disse que “permanecerá para sempre como um tributo eterno aos nossos antepassados e nossa liberdade”.

“Ao nos encontrarmos aqui esta noite, há um perigo crescente que ameaça todas as bênçãos pelas quais nossos ancestrais lutaram tanto”, advertiu Trump. Um funcionário da Casa Branca disse oficialmente ao The New York Times que o Monte Rushmore é um monumento federal, não estadual.

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https://www.osul.com.br/donald-trump-anuncia-medidas-para-amenizar-os-efeitos-economicos-do-coronavirus-nos-estados-unidos/ Donald Trump anuncia medidas para amenizar os efeitos econômicos do coronavírus nos Estados Unidos 2020-08-09
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