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Por Redação O Sul | 15 de fevereiro de 2019
O presidente Donald Trump, de 72 anos, está com a “saúde muito boa”, segundo os resultados de seu exame físico, divulgados na quinta-feira (14). Porém, o presidente dos Estados Unidos está obeso. As informações são da CNN. Trump passou por um exame físico no hospital militar Walter Reed nesta sexta-feira (15), realizado e supervisionado pelo Dr. Sean Conley, médico do presidente.
Em seu exame físico no ano passado, o Trump estava pesando 108 quilos e por ter uma doença cardíaca recebeu a recomendação de perder peso. No entanto, o presidente engordou 4 quilos e agora está pesando 112 quilos. Esse peso o coloca no IMC (índice de massa corporal) de 30,4, o que o torna clinicamente obeso.
O índice de massa corporal é baseado em altura e peso, e um IMC de 30 ou mais é considerado obeso. Ainda segundo a CNN, Trump aumentou sua dose diária de rosuvastatina, um medicamento usado para tratar o colesterol alto. Seus níveis de colesterol mostraram um colesterol total de 196 – HDL de 58 e LDL de 122. No ano passado, seu colesterol total foi de 223 – colesterol HDL de 63 e LDL de 94.
A pressão arterial de Trump foi medida como 118/80. Em seu físico no ano passado, sua pressão arterial foi de 116/70. O presidente também recebeu imunizações: a vacina Pneumovax 23, que protege contra doenças pneumocócicas, como meningite e pneumonia, e a vacina Shingrix, que protege contra a herpes. O check-up levou “aproximadamente quatro horas” e não exigiu sedação ou anestesia, disse Conley. Trump foi visto por 11 especialistas diferentes, enquanto esteve no hospital.
Emergência nacional
Donald Trump vai declarar emergência nacional para financiar o muro na fronteira com o México, informou a secretária de Imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders. O Congresso dos EUA aprovou na noite de quinta, 24 horas antes do esgotamento dos fundos, um projeto de lei de orçamentos que, se ratificado por Trump, evitará um novo fechamento parcial administrativo a partir desta sexta-feira. A Câmara dos Representantes aprovou o projeto por 300 a 128 votos, após a votação anterior ocorrida no Senado, com 83 a favor e 16 contra.
Como o acordo do orçamento não inclui a verba para a construção do muro, o republicano vai recorrer à declaração para forçar o início da obra. Sarah Sanders publicou um comunicado no Twitter em que justifica a decisão do presidente em declarar emergência: “Assegurar o fim da crise humanitária e de segurança nacional na fronteira”.
Na prática, a declaração de emergência dá ao presidente permissão de usar fundos federais sem aprovação do Congresso para a construção do muro na fronteira com o México – uma das promessas de campanha do republicano. Com isso, Trump não precisaria rejeitar o acordo aprovado na quinta-feira no Senado dos EUA. A própria Casa Branca já adiantou que o presidente aprovará a proposta.