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Mundo Donald Trump libera a entrada de passageiros do Brasil e da Europa, mas Joe Biden deve barrar a decisão

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Os dados integram o Painel de Análise do Excesso de Mortalidade por Causas Naturais no Brasil. (Foto: EBC)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revogou a restrição de entrada de passageiros do Brasil e de parte dos países europeus. Com a nova medida, a partir do dia 26, viajantes que partem do Brasil poderão entrar nos Estados Unidos desde que apresentem teste negativo para o coronavírus. A nova medida também libera a entrada de passageiros do Reino Unido, da Irlanda e de 26 países europeus que compõem o Espaço Schengen.

As restrições dos EUA contra visitantes europeus estão em vigor desde meados de março, enquanto a proibição de entrada de turistas vindos do Brasil foi imposta em maio, e serão encerradas no mesmo dia em que os novos requisitos de teste de covid-19 entram em vigor para todos os visitantes internacionais.

A Casa Branca não comentou a decisão. Trump deixará o cargo nesta quarta-feira (20). O presidente eleito, Joe Biden, uma vez no cargo, pode optar por retomar as restrições. E há sinais de que isso irá ocorrer.

A porta-voz de Biden disse, ainda na segunda, que a administração do democrata não pretende suspender as restrições para que passageiros do Brasil e da Europa entrem no país. No Twitter, Jen Psaki criticou a decisão de Trump.

“Seguindo o conselho da nossa equipe médica, a administração não pretende suspender essas restrições em 26/01”, escreveu Psaki. “Na verdade, planejamos fortalecer as medidas de saúde pública em relação a viagens internacionais, a fim de mitigar a disseminação da covid-19.”

“Com a pandemia piorando e variantes mais contagiosas emergindo em todo o mundo, este não é o momento de suspender as restrições às viagens internacionais”, completou a porta-voz de Biden.

Biden

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a convocar a nação americana a se curar nesta terça-feira (19), durante discurso em um evento de homenagem às vítimas da covid-19 no país. “Para curar, devemos lembrar”, disse o democrata no Lincoln Memorial, em Washington. “Às vezes é difícil lembrar, mas é assim que nos curamos.”

Em uma fala que durou cerca de um minuto, Biden fez um chamado coletivo. “É importante fazer isso como uma nação, e é por isso que estamos aqui hoje”, afirmou. “Entre o pôr-do sol e o anoitecer, vamos iluminar a escuridão e lembrar de todos aqueles que perdemos.”

A vice-presidente eleita, Kamala Harris, também discursou no evento. “Nos reunimos hoje, uma nação em luto, para homenagear as vidas que perdemos. Uma avó, um avô, que era um mundo inteiro; um pai, um parceiro, um irmão ou um amigo que ainda não conseguimos aceitar que não está mais aqui”, disse Kamala. “Por muitos meses, nós enlutamos sozinhos, mas essa noite nós enlutamos e começamos a nos curar juntos”, continuou. “Nós, o povo americano, estamos unidos em espírito”.

Kamala disse, ainda, orar por uma “nova sabedoria”. “Para comemorar momentos simples, para imaginar novas possibilidades, e para abrir nossos corações mais um pouco uns aos outros”, disse.

O evento, um dia antes da cerimônia de posse de Biden e Kamala, ocorreu em um contexto de profunda polarização na sociedade americana, principalmente após extremistas pró-Trump invadirem o Congresso na tentativa de impedir a certificação da vitória democrata.

Os Estados Unidos são o país mais atingido pela pandemia – ultrapassando, nesta terça, a marca de 400 mil mortes em decorrência da doença.

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https://www.osul.com.br/donald-trump-libera-a-entrada-de-passageiros-do-brasil-e-da-europa-mas-joe-biden-deve-barrar-a-decisao/ Donald Trump libera a entrada de passageiros do Brasil e da Europa, mas Joe Biden deve barrar a decisão 2021-01-19
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