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Geral Donald Trump minimizou o coronavírus no início e questionou o uso da máscara; veja frases

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Saiba aqui o que elas têm de verdadeiro ou falso. (Foto: Tia Dufour/The White House)

Donald Trump, que está com o coronavírus, mudou o conteúdo de suas declarações e recomendações sobre a Covid-19 ao longo do ano. No começo da pandemia, o presidente dos Estados Unidos minimizou a doença. Um mês depois, ele disse que a situação da crise poderia “piorar antes de melhorar”.

Ele ora afirma que máscaras são importantes e que usá-las “é a coisa patriótica a se fazer”, ora ataca Joe Biden, seu adversário nas eleições, por estar de máscaras mesmo longe dos interlocutores (veja aqui um guia definitivo sobre como montar, usar, lavar e descartar máscaras).

Os EUA são a nação mais atingida do mundo pela Covid-19. Cerca de 7,3 milhões de pessoas foram infectadas pelo coronavírus, e o país conta quase 208 mil mortes causadas pelo Sars-Cov-2.

Veja abaixo um histórico das mudanças nas declarações do presidente dos EUA sobre a Covid-19.

Fevereiro e março

Após a primeira morte nos EUA, Trump afirmou que não havia motivo para pânico.

No fim de fevereiro, ele disse que a Covid-19 “é como uma gripe”. Um mês depois, ele afirmou justamente o contrário: que não era como uma gripe, mas, sim, uma doença perversa.

Em março, quando foi decretada a emergência nacional nos EUA, ele foi perguntado se estava preocupado com a proximidade do vírus. Ele respondeu que não estava nem um pouco, e que ele e sua equipe estavam fazendo um ótimo trabalho para se prevenir.

Naquele mesmo mês, ele falou sobre a possibilidade de prevenção com máscaras. “Não discutimos isso, mas podemos. Nós estamos conseguindo o número de máscaras necessárias.”

Abril e maio

Em abril, ele afirmou que o órgão responsável pelo combate às epidemias no país recomendou o uso de tecido não-médico para cobrir o rosto como uma medida de prevenção.

Na mesma fala, no entanto, ele deu declarações que diminuíam a importância da máscara: “É voluntário. Não é obrigatório. Eles sugerem por um tempo. Mas é voluntário. Eu não acho que vou fazer isso”, afirmou.

O americano disse que ele mesmo estava em dúvida se iria usar máscara: “Acho que usar uma máscara quando cumprimento presidentes, primeiros-ministros, ditadores, reis, rainhas, eu não sei, de alguma forma eu não me vejo fazendo isso”.

Em maio, durante uma visita a uma montadora de automóveis, ele afirmou que usou uma máscara em uma área reservada para não ser visto pela imprensa com a proteção.

Naquele mês, ele afirmou que tomou cloroquina, mesmo sem evidência de que esse remédio seja eficaz contra a Covid-19.

Junho e julho

Em junho, o presidente afirmou que muitos americanos usam máscaras para expressar que não aprovam sua gestão, e não para se proteger do coronavírus.

Em uma entrevista à Fox News em julho, ele afirmou: “Eu não concordo com a constatação de que se todos usarem máscaras tudo desaparece”.

Trump reconheceu no fim de julho que a pandemia do coronavírus deveria “piorar antes de melhorar” e pediu o uso de máscaras quando não for possível fazer distanciamento social.

“Se você não puder fazer distanciamento social, use máscara. Gostando ou não, elas têm impacto, e vão fazer efeito — e precisamos fazer tudo o que pudermos”, disse ele na ocasião.

Durante uma entrevista coletiva no dia 21 de julho, ele garantiu aos jornalistas que estava usando máscaras com frequência.

Agosto e setembro

Em agosto, ele voltou a pedir o uso de máscaras, que seria “a coisa patriótica a ser feita”.

O presidente também afirmou, naquele mês, que o surto estava o mais controlado possível –na ocasião, ao havia 155 mil mortes causadas pelo Sars-Cov-2.

Em setembro, foi publicado o livro ‘Rage’ (‘Fúria’, em tradução livre do inglês), do jornalista Bob Woodward. Nele, descreve-se que Trump sabia da gravidade do coronavírus e dos riscos da Covid-19 à população já no início de fevereiro, quando o país tinha poucos casos da doença. Mesmo assim, o presidente teria decidido minimizar a seriedade da epidemia ao público para “não causar pânico”.

Em uma entrevista coletiva, Trump deu sua reposta: “Eu não menti, eu disse que tínhamos que ter calma”.

Na terça-feira, durante primeiro debate das eleições deste ano, surgiu o tema das máscaras. Trump afirmou que ele usa máscara quando é necessário.

Ele, no entanto, atacou seu adversário, Joe Biden, por usar máscaras: “Eu não uso uma máscara como (Biden), toda vez que você o vê, ele tem uma máscara. Ele pode estar falando a 60 metros de distância e aparece com a maior máscara que eu já vi”. As informações são do portal de notícias G1.

 

 

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