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Saúde Dormir demais frequentemente também oferece riscos à saúde

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O sono é uma das funções biológicas mais importantes para o equilíbrio físico, emocional e mental humano. (Foto: Freepik)

O sono é uma das funções biológicas mais importantes para o equilíbrio físico, emocional e mental humano. Embora a falta de sono tenha sido estudada durante décadas por seus efeitos prejudiciais, pesquisas crescentes alertam sobre os sérios riscos de dormir mais horas do que o recomendado. Geralmente, considera-se que um adulto saudável precisa de sete a nove horas de sono por noite. Dormir mais do que isso ocasionalmente não é um problema; na verdade, pode ser restaurador depois de um longo dia ou de uma noite ruim.

Mas quando o sono excessivo se torna um hábito constante, os efeitos podem começar a ser sentidos em diferentes áreas do corpo. Entre as causas que podem levar uma pessoa a dormir cronicamente mais de dez horas por dia, especialistas citam fatores genéticos, diferenças hormonais, hipersonia, apneia do sono, depressão ou fadiga acumulada.

O corpo também pode precisar de mais descanso quando estiver passando por uma doença, inflamação ou um período de alto estresse. Mas se esse padrão persistir por muito tempo, é importante prestar atenção aos sinais.

Veja abaixo 10 efeitos negativos de dormir demais no corpo.

– 1. Mudanças de humor: Dormir excessivamente pode estar relacionado a transtornos de humor. Algumas pessoas que dormem mais do que o normal sentem irritabilidade, tristeza inexplicável ou uma sensação de apatia. Em alguns casos, o sono excessivo pode ser tanto um sintoma quanto uma consequência da depressão.

– 2. Diminuição do desempenho cognitivo: Embora o sono melhore a memória e a concentração, dormir demais pode ter o efeito oposto. Há estudos que mostram que o sono prolongado pode afetar funções cognitivas como atenção, tomada de decisão e resolução de problemas.

– 3. Dores de cabeça: Dormir muitas horas pode alterar os níveis de neurotransmissores como a serotonina, o que, em indivíduos predispostos, pode desencadear dores de cabeça ou enxaquecas, especialmente ao acordar.

– 4. Sensação de fadiga e sonolência diurna: Aqueles que dormem mais do que o necessário podem se sentir mais cansados durante o dia; isso pode ser devido a uma desregulação do ciclo circadiano ou ao aumento da inércia do sono, o que causa uma sensação prolongada de letargia após acordar.

– 5. Problemas cardiovasculares: Dormir mais de oito ou nove horas por noite de forma contínua está associado a um risco aumentado de doenças cardiovasculares. Este é o alerta da Sociedade Europeia de Cardiologia, que relaciona o sono excessivo a uma maior probabilidade de derrames e doenças cardíacas.

– 6. Excesso de peso: O repouso prolongado pode estar associado ao sedentarismo e à redução do gasto energético diário. Isso, combinado com uma dieta desequilibrada, pode aumentar a probabilidade de ganhar peso e desenvolver obesidade.

– 7. Risco de diabetes tipo 2: Dormir mais do que o necessário também pode alterar o metabolismo da glicose, especialmente quando combinado com outros fatores de risco, como a inatividade física. Estudos recentes sugerem uma relação entre sono excessivo e maior incidência de diabetes tipo 2.

– 8. Transtornos alimentares: Uma rotina prolongada na cama pode afetar o apetite e levar a hábitos alimentares irregulares. Algumas pessoas sentem desconfortos como dor de estômago, diarreia ou halitose como consequência indireta dessas mudanças.

– 9. Impacto na produtividade e motivação: O sono excessivo pode resultar em baixa energia, diminuição da motivação e dificuldade para iniciar ou manter tarefas diárias. Isso não afeta apenas o desempenho profissional ou acadêmico, mas também a qualidade de vida.

– 10. Alteração do relógio biológico: Dormir muitas horas em horários variáveis pode dessincronizar o relógio interno do corpo. Isso interfere nas funções hormonais e metabólicas, criando uma sensação de desordem geral e dificuldade para dormir bem à noite. As informações são do jornal La Nación.

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