Sexta-feira, 24 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de fevereiro de 2021
Iracema Albuquerque foi uma das primeiras a receber a imunização no Simers
Foto: Simers/DivulgaçãoNeste fim de semana, um mutirão permitiu a aplicação de 6,2 mil doses das vacinas Coronavac e Oxford em profissionais da saúde cadastrados em conselhos e entidades setoriais. Em boa parte das aplicações dos imunizantes contra o coronavírus, o atendimento se deu por meio de sistema de “drive-thru”, sem que os beneficiados precisassem descer de seus veículos.
Os procedimentos ficaram sob a responsabilidade das entidades e foram realizados ao longo do sábado (6) nas sedes da Amrigs (Associação Médica do RS), Cremers (Conselho Regional de Medicina do RS), Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul), ABO-RS (Associação Brasileira de Odontologia) e CRO-RS (Conselho Regional de Odontologia).
Os locais registraram grande movimentação desde a manhã. A Amrigs vacinou o maior contingente de profissionais: 4,5 mil doses. O Simers aplicou 3 mil doses, ao passo que o Cremers, CRO-RS e ABO-RS tiveram 1,5 mil injeções cada.
Todos os profissionais contemplados haviam sido previamente cadastrados pelas entidades setoriais. Não houve atendimento por demanda espontânea nos cinco locais de vacinação. As doses foram disponibilizadas pela prefeitura, por meio da Secretaria da Saúde de Porto Alegre (SMS).
“Mesmo antes do início oficial da vacinação no Rio Grandes do Sul, o Simers tem se empenhado em garantir a vacina contra a Covid-19 para todos os médicos do Estado, principalmente os que estão na linha de frente do enfrentamento à pandemia, a exemplo do pleito pelos testes e EPIs aos médicos”, frisou o presidente da entidade, Marcelo Matias.
Ainda segundo ele, o Sindicato também está focado em formalizar parcerias semelhantes com prefeituras, a fim de assegurar as vacinas para médicos que atuam na Região Metropolitana e interior do Estado.
Outros segmentos
Também no sábado, equipes volantes da SMS aplicaram a primeira dose de vacina em quase 500 pessoas de grupos prioritários contemplados pelas chamadas do serviço 156/Ouvidoria da prefeitura, em especial idosos acamados e residentes em instituições de longa permanência, bem como cuidadores.
O trabalho contou com profissionais de quatro gerências distritais e apoio de acadêmicos da Uniritter, Unisinos e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), além de técnicos de enfermagem da própria Secretaria. Também prestaram apoio integrantes do Exército, Brigada Militar e Guarda Municipal.
Aliás, o número de ligações para o telefone 156, na opção de serviços de saúde, cresceu 225% em duas semanas. Segundo a prefeitura, a alta demanda tem sido motivada pela busca de informações sobre a vacinação.
O cadastro para agendamento de aplicação da dose em âmbito domiciliar, porém, só deve ser feito pelo serviço 156 para os idosos acamados, com dificuldade de locomoção, imunossuprimidos ou residentes em instituições de longa permanência.
(Marcello Campos)