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Brasil “É muita porrada”, diz o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot sobre a reação a seu livro

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Documento informa compromissos do ex-procurador na Procuradoria de Minas Gerais e na Universidade Federal de Minas Gerais. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A primeira tiragem do livro do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, “Nada Menos que Tudo”, de 12 mil exemplares, já foi toda enviada às livrarias. A editora Planeta diz que uma nova reimpressão, de 10 mil exemplares, está sendo realizada.

Janot desabafou com um interlocutor nesta semana: “É muita porrada”. Ele foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal na sexta-feira (27), depois de revelar que planejou matar o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Janot tem se queixado também da busca em seu escritório de advocacia, instalado há apenas três meses. Segundo ele, o local nada tem a ver com eventual crime pelo qual ele possa ser investigado.

Temer

O ex-presidente da República Michel Temer afirmou, na última sexta-feira, que Janot revelou-se um “insano homicida suicida”, além de ser “mentiroso contumaz e desmemoriado”. As críticas, feitas por meio de nota, são uma resposta a acusações que Janot fez contra Temer no seu livro de memórias.

Na obra, Janot diz que, em março de 2015, o então vice-presidente Temer e o ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) pediram que ele arquivasse a primeira investigação aberta contra o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB-RJ), hoje preso no Rio de Janeiro.

Temer disse que as ocasiões em que o ex-procurador-geral esteve com ele “foram para detratar e desmoralizar os possíveis integrantes de lista tríplice para procurador-geral da República e para sugerir que nomeasse alguém fora da lista”. “Não merece consideração”, acrescentou o emedebista.

Aécio Neves

O ex-procurador também dedicou um espaço no livro ao deputado federal Aécio Neves (PSDB), que enquanto era senador foi alvo de inquéritos conduzidos por Janot. “Aécio foi um dos que mais se empenharam para não ser investigado”, disse Janot, que citou encontros em que o tucano chorou, apelou para a família e até ofereceu cargos públicos para escapar das investigações.

Raquel Dodge

Janot também não poupou críticas a sua sucessora na Procuradoria-Geral da República, Raquel Dodge, por considerar que ela freou a Operação Lava-Jato. “A diminuição de ritmo das investigações é visível”, afirmou.

No livro, narrado em primeira pessoa, Janot conta os bastidores dos quatro anos em que chefiou o Ministério Público Federal, o que inclui uma série de fatos da Operação Lava-Jato.

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