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Brasil “É plenamente possível que o PT não tenha candidato à Presidência da República”, diz Lula

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Lula não tinha esperança de vitória petista na maior cidade do país. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ex-presidente Lula afirmou nesta quinta-feira (20) que é “plenamente possível que o PT não tenha candidato à Presidência” em 2022. Ele fez o comentário ao ser indagado sobre a situação da Argentina, na qual a ex-presidente Cristina Kirchner aceitou ser vice na chapa de Alberto Fernández e venceu as eleições. A entrevista foi concedida ao canal da TV Democracia na internet.

“É plenamente possível que o PT não tenha candidato à Presidência. O PT pode ter candidato a vice. O PT pode ser candidato a outra coisa. Isso é plenamente possível”, afirmou.

Lula, contudo, afirmou que o PT é “o maior partido de esquerda da América Latina”.

“É preciso ter um candidato (de esquerda) que tenha habilidade de tratar os partidos com o respeito que os partidos merecem. Não adianta querer brigar com o PT. Não podem querer que o PT abra mão dessa grandeza que o povo lhe deu (nas urnas) a troco de nada. Ou apresenta um candidato maior do que o PT ou não tem chance. As pessoas falam: “Olha, eu tenho uma pesquisa que mostra que no segundo turno tem (candidato com) mais voto que o Lula”. Ok, mas, para passar para o segundo turno, tem que passar antes pelo primeiro”, disse Lula.

O petista também criticou Ciro Gomes, candidato do PDT na eleição de 2018.

“Tenho mais carinho pelo Ciro do que ele tem demonstrado ter por mim. O companheiro Ciro deveria ter ficado no Brasil e ter declarado apoio ao Fernando Haddad (no segundo turno contra Jair Bolsonaro). Mas ele preferiu um gesto de rebeldia.”

Frente de esquerda

“Não há unidade entre a esquerda. Cada um está cuidando da sua própria vida.” O diagnóstico feito pelo presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, é uma síntese da frustrada tentativa de seis legendas de se integrarem e unificarem os discursos anti-Jair Bolsonaro nas eleições municipais deste ano.

Há cerca de três meses, esse grupo que tem feito um trabalho quase uníssono no Congresso Nacional como oposição ao presidente intensificou as conversas para dividirem os palanques nas 92 maiores cidades brasileiras, que é onde há a possibilidade de haver segundo turno. Nacionalmente, as negociações foram encerradas há duas semanas. “Temos convergências de pensamentos, mas na hora da disputa eleitoral, encontramos dificuldade nessa unidade”, avalia a presidenta do PCdoB, Luciana Santos.

Entre as razões estão a falta de interesse do Partido dos Trabalhadores em abrir mão de sua hegemonia na oposição, disputas políticas internas em cada município e a preocupação dos partidos menores em ter uma base de sustentação para 2022, quando a cláusula de barreira, mecanismo que traça uma quantidade mínima de votos para continuar existindo como legenda, será elevada. As conversas estavam sendo feitas por dirigentes de PT, PSB, PDT, PCdoB, PSOL e REDE.

Estimulado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o principal antagonista de Jair Bolsonaro, o PT decidiu que precisa ter o máximo de candidaturas possíveis para poder se defender. “O PT precisa ter voz. Falar de seu legado, das experiências que já teve nas gestões municipais, se defender dos ataques”, diz a presidente da legenda, a deputada federal Gleisi Hoffmann. Nesta eleição, deverá lançar candidatos em 1.531 dos 5.570 municípios brasileiros. Juntas, essas cidades representam 60% da população nacional. Em 2016, último pleito municipal, foram 993 cabeças de chapa. “O grande problema do PT é a cultura hegemônica dele. O PT só pensa em seus candidatos”, reclamou o presidente do PDT, Carlos Lupi.

Entre as 26 capitais onde as prefeituras estarão em disputa, já há pré-candidaturas petistas encaminhadas em 23 delas. Há dúvidas sobre o pleito em São Luís, capital do Estado comandado por Flavio Dino (PCdoB). E em apenas duas capitais o partido concordou em se aliar a outros grupos: Belém com Edmilson Rodrigues (PSOL) e Porto Alegre com Manuela D’Ávila (PCdoB), que foi vice na chapa presidencial do partido em 2018.

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https://www.osul.com.br/e-plenamente-possivel-que-o-pt-nao-tenha-candidato-a-presidencia-da-republica-diz-lula/ “É plenamente possível que o PT não tenha candidato à Presidência da República”, diz Lula 2020-08-20
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