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Mundo Economia argentina caiu 4,3% em janeiro, terceiro mês consecutivo de contração

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Medidas econômicas de Javier Milei fizeram com que os gastos dos consumidores despencassem em janeiro. (Foto: Reprodução)

A Argentina registrou a terceira leitura negativa da atividade econômica durante o primeiro mês completo de Javier Milei no comando do governo, reafirmando a opinião de que o país provavelmente entrará em outra recessão no início do ano.

A atividade econômica caiu 4,3% em janeiro em relação ao mesmo mês do ano anterior, abaixo das expectativas de um declínio de 6,3%, de acordo com analistas pesquisados pela Bloomberg. Em uma base mensal, a atividade caiu 1,2%, o terceiro mês consecutivo no vermelho, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatísticas e censo (Indec) divulgados.

As medidas econômicas de terapia de choque de Milei, incluindo a suspensão dos controles de preços e uma desvalorização de 54% da moeda, fizeram com que os gastos dos consumidores despencassem em janeiro, enquanto os salários dos trabalhadores sofreram uma queda recorde em relação ao mês anterior.

As medidas de austeridade ajudaram a esfriar a inflação mensal em janeiro e fevereiro, embora em níveis extremamente altos.

Os economistas consultados pelo BC da Argentina projetam que o PIB registrará uma contração de 3,5% este ano, de acordo com uma pesquisa feita em fevereiro.

A Argentina registrou um superávit fiscal primário de 1,23 trilhão de pesos (US$ 1,45 bilhão) em fevereiro, informou o ministro da Economia do país, Luis Caputo, nesta sexta-feira (15). Esse foi o segundo mês consecutivo de superávit no país após anos de déficits regulares.

Na tentativa de controlar a inflação elevada, o presidente ultraliberal Javier Milei implementou medidas de austeridade, incluindo cortes dolorosos nos gastos do Estado, reduzindo subsídios e podando o setor público.

Caputo, da Economia, acrescentou que os dois primeiros meses de 2024 registraram um superávit fiscal de 3,24 trilhões de pesos, representando 0,5% do produto interno bruto (PIB).

Superávit

O superávit fiscal financeiro — que inclui pagamento líquido de juros sobre a dívida pública — foi de 338,1 bilhões de pesos no mês e, cumulativamente, 856,5 bilhões de pesos nos dois primeiros meses do ano.

Ao mesmo tempo, o país sofre com a pobreza e uma inflação altíssima.

O governo registrou “dois meses consecutivos de superávit financeiro pela primeira vez desde o início de 2011, acumulando um superávit após os juros de quase 0,2% do PIB nos dois primeiros meses de 2024”, informou o ministério em um comunicado.

O governo Milei tem como meta um déficit fiscal financeiro “zero” este ano, parte das metas econômicas acordadas com o Fundo Monetário Internacional, com o qual o país tem em andamento um programa de empréstimo de 44 bilhões de dólares.

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