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Economia O mercado financeiro já prevê recuo de 4,11% do PIB do Brasil com a inflação em 1,76% no fim deste ano

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Analistas das instituições financeiras, ouvidos pelo Banco Central na semana passada, também reduziram de 1,97% para 1,76% previsão de inflação para este ano

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
A nova redução da expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do novo coronavírus. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Os analistas das instituições financeiras reduziram novamente a previsão para o PIB (Produto Interno Bruto) neste ano e também a estimativa para a inflação.

As projeções fazem parte do boletim de mercado, conhecido como relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (11) pelo BC (Banco Central).  Para o PIB de 2020, a expectativa de redução passou de 3,76% para 4,11%. Essa foi a 13ª semana seguida de revisão para baixo do indicador.

Apesar da nova queda, a previsão do mercado para a contração do PIB brasileiro em 2020 ainda está abaixo da divulgada pelo Banco Mundial, que estima um tombo de 5%, e pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), que prevê queda de 5,3%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia. A nova redução da expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão.

Em 2019, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos. Para o próximo ano, a previsão do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto  continuou em 3,20%.

Inflação abaixo de 2%

Segundo o relatório divulgado pelo BC, os analistas do mercado financeiro reduziram,de 1,97% para 1,76%, a estimativa de inflação para 2020. Foi a nona redução seguida do indicador.

A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%, e também do piso do sistema de metas, que é de 2,5% neste ano. Pela regra vigente, o IPCA pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Para 2021, o mercado financeiro reduziu de 3,30% para 3,25% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Taxa básica de juros

O mercado passou a prever corte maior da taxa básica de juros da economia brasileira neste ano. Atualmente, a taxa Selic está em 3% ao ano. A previsão dos analistas para a taxa Selic, no fim de 2020, passou de 2,75% para 2,50% ao ano.

Para o fim de 2021, a expectativa do mercado caiu de 3,75% para 3,50% ao ano. Isso quer dizer que os analistas seguem estimando alta dos juros no ano que vem, embora em menor intensidade.

Dólar

A projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 permaneceu estável em R$ 5. Para o fechamento de 2021, subiu de R$ 4,75 por dólar para R$ 4,83 por dólar.

Balança comercial

Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 subiu de US$ 42 bilhões para US$ 42,50 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado continuou em US$ 42 bilhões.

Investimento estrangeiro

A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2020, subiu de US$ 70 bilhões para US$ 70,75 bilhões. Para 2021, a estimativa dos analistas recuou de US$ 80 bilhões para US$ 79 bilhões.

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https://www.osul.com.br/economistas-do-mercado-financeiro-passam-a-estimar-tombo-de-411-para-o-pib-em-2020/ O mercado financeiro já prevê recuo de 4,11% do PIB do Brasil com a inflação em 1,76% no fim deste ano 2020-05-11
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