Quarta-feira, 14 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 26 de novembro de 2015
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se recusou nessa quarta-feira a comentar a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) ao chegar ao Legislativo. Ao contrário da maioria dos dias, o parlamentar entrou na Casa pelo setor de cafezinhos, que fica no plenário Ulysses Guimarães.
No caminho, encontrou os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP), Adelmo Leão (PP-MG) e Fernando Bezerra Filho (PSB-PE). Conversou com os três e assumiu o comando de uma sessão solene em homenagem ao centenário da Assembleia de Deus de Roraima. Abordado duas vezes pela imprensa, disse que só daria entrevistas em outra hora. Cunha se limitou a afirmar que o dia era atípico e que ainda não tinha conhecimento dos detalhes da prisão de Delcídio para poder falar.
Cunha também é alvo da Operação Lava-Jato, e defendeu a tese de que havia investigação seletiva, pois seria o alvo prioritário por confrontar com o governo, enquanto os petistas estavam sendo poupados. No rumo contrário à argumentação do peemedebista, o STF (Supremo Tribunal Federal) mandou a PF (Polícia Federal) prender Delcídio por destruição de provas.
Foram presos ainda o presidente do BTG Pactual, André Esteves; o chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira; e o advogado Edson Siqueira Ribeiro Filho, defensor do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. (AE)