Por Redação O Sul | 31 de março de 2022
O ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, voltou a defender nessa quinta-feira (31), que o PSDB e os demais partidos conversem ao longo das próximas semanas para encaminhar a definição do nome que representará o arco de legendas na disputa presidencial.
O gaúcho destacou estar trabalhando pela construção de um projeto que rompa a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e admitiu a possibilidade de não concorrer a nenhum cargo político nas urnas em 2022.
“Acredito que temos a condução de construir isso ao longo dos próximos meses. Vou participar onde melhor entenderem que possa dar minha participação, inclusive não concorrendo se for o caso. Não tenho esse apego a cargos. Não tenho obsessão por ocupar cargos políticos. Quero ajudar. Quero estar ajudando um projeto que seja de transformação e vou fazer
minha parte onde entenderem que eu melhor possa fazer”, declarou.
O gaúcho fez elogios a João Doria, que chegou a ameaçar abandonar a pré-candidatura ao Palácio do Planalto, em função das articulações para que Leite o substituísse na cabeça de chapa.
“O governador João Doria merece nosso respeito, porque, afinal, é a posição que o partido teve nas prévias. Ninguém questionou essa legitimidade da sua pré-candidatura. Acima das prévias, acima das pretensões e aspirações pessoais que são legítimas, acima das vontades dos partidos em querer protagonizar o processo político, está o Brasil”, disse Leite.
“A gente vai ter que saber conversar. Ao longo das próximas semanas, esses partidos que estão no mesmo campo político e querem viabilizar uma alternativa entre os dois polos que estão aí [vão ter que definir], qual é a candidatura que melhor tem a condição disso”, afirmou.
