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Rio Grande do Sul Educação Metodista busca recuperação judicial; no RS, aulas devem continuar

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Segundo a instituição, as aulas continuam ocorrendo normalmente no RS, inclusive no IPA, em Porto Alegre.

Foto: Divulgação
Segundo a instituição, as aulas continuam ocorrendo normalmente no RS, inclusive no IPA, em Porto Alegre. (Foto: Divulgação)

O grupo Educação Metodista deu entrada nesta sexta-feira (9) com uma cautelar antecedente à Recuperação Judicial no TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul).

A rede tem cinco instituições no Estado. Todas elas vão continuar funcionando e os alunos não serão afetados, segundo informa a assessoria de imprensa. Também não há nenhuma alteração no calendário acadêmico ou na proposta de conteúdo e as aulas devem seguir ocorrendo normalmente.

As instituições no Estado são Centro Universitário Metodista IPA (Porto Alegre); Instituto Metodista Centenário (Santa Maria), com Ensino Superior e Educação Básica; Instituto Educacional Metodista de Passo Fundo (Passo Fundo); Colégio Metodista Americano (Porto Alegre) e Colégio Metodista União (Uruguaiana).

No total, no RS, são 520 colaboradores, entre docentes e funcionários, e 2.520 alunos.

No País, atualmente integram a rede 11 colégios e 6 instituições de ensino superior, com cursos de graduação, mestrado, doutorado e especializações em São Paulo e Minas Gerais, além do RS.

Reestruturação

O grupo busca a reestruturação de suas instituições de ensino superior e básica a fim de garantir sustentabilidade. A cautelar é um mecanismo legal que garante proteção judicial para que a instituição em dificuldades financeiras possa se reorganizar e apresentar um plano de recuperação.

Com o pedido, as instituições metodistas de educação pretendem antecipar parte dos efeitos da recuperação judicial, conservando sua capacidade de operação e oferecendo proteção judicial a todos os seus credores.

Desde 2015 a Educação Metodista vem enfrentando uma redução significativa do número de alunos, o que provocou um forte impacto na receita e o consequente desequilíbrio financeiro.

A crise das instituições metodistas de educação teve início com a mudança nas regras do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e se acentuou com o cenário econômico de recessão dos últimos anos. A pandemia de Covid-19 agravou a situação da Educação Metodista.

Diante deste contexto, o grupo educacional adotou medidas para reduzir perdas e tentar preservar escolas e instituições de ensino superior. “Neste sentido, a Educação Metodista optou pela recuperação judicial a fim de manter suas atividades acadêmicas”, informa a rede.

“Estamos confiantes de que a Recuperação Judicial poderá restabelecer a Educação Metodista, preservando nossa comunidade acadêmica e assegurando um ensino de qualidade para todos os nossos alunos. Por meio deste processo, também esperamos garantir proteção judicial a todos os nossos credores”, afirma Aser Gonçalves Junior, diretor de operações estratégicas da Educação Metodista.

A Educação Metodista inaugurou sua primeira unidade no Brasil em 1881 e sua escola mais antiga está localizada no Rio Grande do Sul. Atualmente, conta com 11 colégios e 6 instituições de ensino superior (2 universidades, 2 centros universitários e 2 faculdades), que oferecem 80 cursos presenciais e 25 cursos na modalidade EAD nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. A instituição emprega cerca de 3 mil funcionários, dos quais 1.200 são docentes, e atende 19 mil alunos da educação básica ao ensino superior.

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https://www.osul.com.br/educacao-metodista-busca-recuperacao-judicial-no-rs-aulas-devem-continuar/ Educação Metodista busca recuperação judicial; no RS, aulas devem continuar 2021-04-10
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