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Brasil Efeitos da Lava-Jato ameaçam votação do ajuste fiscal no Congresso

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Planalto quer que os congressistas analisem na próxima semana as medidas de ajuste fiscal, o Orçamento de 2016 (Foto: Câmara dos Deputados)

A prisão do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), por suspeita de tentar prejudicar as investigações da Operação Lava-Jato paralisou as votações no Congresso Nacional nesta semana e deixou o Palácio do Planalto em alerta com o risco de não serem aprovados neste ano o Orçamento de 2016 e as propostas que integram o pacote de medidas do ajuste fiscal. O impacto da detenção do senador do PT inviabilizou as votações na Câmara e no Senado na quarta-feira (26) e quinta-feira (27).

O recesso parlamentar terá início em menos de um mês, no dia 22 de dezembro. O governo corre contra o tempo para aprovar o projeto que reduz a meta fiscal de 2015, já que, se isso não ocorrer, as contas do primeiro ano do segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff poderão ser rejeitadas por descumprimento da lei orçamentária. Pela proposta, o governo ficará autorizado pelo Legislativo a fechar as suas contas com um rombo recorde de até 119,9 bilhões de reais em 2015.

A ordem do Planalto é que a base governista dê prioridade absoluta à sessão da próxima terça-feira (01) do Congresso Nacional – conjunta da Câmara e do Senado – para tentar aprovar esse texto. Dilma inclusive cancelou viagem que faria na próxima semana ao Japão e ao Vietnã para reforçar ao Legislativo a necessidade de avançar a pauta econômica do governo.

Segundo auxiliares da presidenta da República, a decisão foi tomada sob a avaliação de que, com a presença dela no Brasil, o governo ganharia força e passaria a imagem ao Congresso de que está preocupado com a aprovação da revisão da meta fiscal deste ano e do ajuste fiscal.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que irá liberar o plenário da Casa para viabilizar as votações no Congresso. Em regra, as sessões conjuntas de deputados e senadores ocorre no plenário da Câmara, que é maior do que o do Senado. (AG) 

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