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Fórum Caminhos do RS EGR já é a terceira maior empresa do País em extensão de administração de rodovias pedagiadas

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Nelson Lídio Nunes. (Crédito: Matheus Betat/Especial O Sul)

O último painelista do IV Fórum Os Caminhos do Rio Grande foi o diretor-presidente da ERG (Empresa Gaúcha de Rodovias), Nelson Lídio Nunes que abordou a situação da empresa ao ser criada, suas dificuldades e os processos que foram implantados para que a companhia passasse a ser superavitária, conquistando dinamização. “Cortamos um pouco na carne, houve redução do Conselho de Administração de 13 para sete integrantes, foi criado um fundo de administração para suprir eventuais emergências em nossas rodovias”, como atestou o diretor-presidente.

Hoje, a empresa tem seu foco na gestão e fiscalização de estradas, envolvendo manutenção, tecnologia, projetos e demais ações que abrigam seus objetivos. São ao todo 908 quilômetros de rodovias administradas pela EGR, com um quadro de 75 colaboradores e administração de 1.500 terceirizados. “Somos a terceira maior empresa do País em extensão de administração de rodovias pedagiadas”, aponta Nelson Lídio Nunes.

Segurança e atenção ao usuário é um dos itens que integram a pauta de atenção da EGR. Por isso mesmo, mantém convênio com o Detran a fim de atender panes em todos os trechos. Em colaboração com o Batalhão Rodoviário, são disponibilizadas 22 viaturas, além de outras 20 para a fiscalização dos serviços prestados. Serviço de ambulância 24h/dia em cada praça é outro destaque, com motorista socorrista e enfermeiro padrão. Convênios com militares e bombeiros complementam estas propostas.

O emprego de novas tecnologias na manutenção das rodovias foi um dos pontos abordados por Nelson Lídio. Um exemplo, equipamentos a laser, que permitem diagnosticar o estágio e o grau de reparo necessário e qual a intervenção a ser feita, quilômetro por quilômetro, devidamente identificado. Em 2017, segundo ele, foram realizados 342 quilômetros de manutenção.

A utilização de outros materiais foi outro ponto enfatizado pelo diretor-presidente da EGR. Hoje está sendo utilizado o asfalto borracha, com maior durabilidade em relação ao asfalto comum, considerando o desgaste da rodovia pelo uso. Embora com valores superiores ao asfalto comum entre 6,8 e 9%, o asfalto borracha apresenta cinco vezes mais durabilidade, o que acarreta em redução de custo. “Para cada quilômetro são reutilizados cerca de mil pneus, o que representa um apelo na gestão da sustentabilidade e durabilidade da rodovia”.

Nelson Lídio Nunes destacou a sinalização horizontal nas rodovias, com implantação já de 50%, “um fator primordial para a segurança”. Com relação a obras, entre as mais recentes, em andamento, está a da entrada da FEEVALE, em Novo Hamburgo. Também a 287 que vai da Tabaí ao Paraíso do Sul, recebida pelo Estado em 2017, representando um montante de 150 milhões de reais em restauro. A 239, na confluência de Gramado com Taquara é outra obra, pois o trecho se mostrava perigoso e a nova conformação visa evitar acidentes. Em restauração ainda as estradas 453, 115, 122 e 287. A previsão de investimentos para a EGR e, 2018 é de 160 milhões de reais. Em seis anos, a previsão deverá chegar a 1, 1 bilhão de reais e em 30 anos em 7,2 bilhões de reais. Para 2018, segundo adianta Nelson Lídio, 58 ações estão em planejamento entre interseções, manutenção. Um dos compromissos com o Governo do Estado é o viaduto da RS 40, na confluência com a 118.

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