Colunistas Eleição na CNM mostra força de Paulo Ziulkoski
Por Redação O Sul | 13 de abril de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A eleição da nova diretoria da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) mostrou a força do atual presidente, Paulo Ziulkoski, no comando da entidade há mais de 20 anos. Responsável pelo atual estágio da CNM, hoje uma poderosa confederação, respeitada nacional e internacionalmente, Ziulkoski contornou os obstáculos à sua nova reeleição e elegeu seu vice, Glademir Aroldi, gaúcho e, como ele, também ex-presidente da Famurs, a federação dos municípios do Estado. Os novos vice-presidentes representam os Estados de Minas Gerais, Bahia, Tocantins e Goiás, onde chegaram a surgir focos de oposição ainda no início do processo eleitoral, agora neutralizados. Ziulkoski já vinha investindo em Aroldi, seu vice, com quem estava gerindo a CNM em sintonia total. A posse da nova diretoria será durante a 21ª Marcha dos Prefeitos, entre 21 e 24 de maio em Brasília.
Déficit do RS de 2017 foi de R$ 1,6 bi
Os números oficiais do exercício de 2017 chegaram ontem ao governador José Ivo Sartori. A receita orçamentária alcançou R$ 60,8 bilhões. Na comparação com 2016, o aumento é na ordem de R$ 3,5 bilhões nominais. O déficit de R$ 1,6 bilhão no fechamento do ano ficou quase R$ 1 bilhão menor do que estava previsto na lei orçamentária.
O PT de mau humor
As recentes entrevistas de líderes do Partido dos Trabalhadores não raro têm iniciado ou se encerrado com discussões e brigas com os entrevistadores nas mídias do País. Esse mau humor sinaliza que o partido acusou o golpe e pressente enormes dificuldades na eleição de 2018, agora sem o ex-presidente Lula.
Uma pesquisa interna vem aí
Para mensurar a situação real, o PT contratou o instituto Vox Populi para realizar uma pesquisa destinada a avaliar como anda o prestígio do partido e do ex-presidente. Um dos itens quer avaliar a capacidade de Lula em transferir votos.
PSL não cresce
O PSL e o seu presidenciável, deputado Jair Bolsonaro, esperavam formar uma bancada de até 20 deputados após a janela de filiações, mas contabilizam oito deputados federais. O fato serve de alerta quanto à dificuldade de abrir espaços políticos.
Juros e Agronegócio
Não é só o consumidor comum. O deputado estadual Elton Weber (PSB) também pressentiu que a queda oficial na taxa de juro ainda não chegou ao produtor rural. Ele lamenta: “a redução da taxa Selic de 14% para 6,5% não teve, até agora, a repercussão desejada na queda dos juros agrícolas, que giram entre 7,5% a 8%”. Ele avalia que “ainda não conseguimos taxas compatíveis com a realidade agrícola neste momento de crise e de concorrência desleal de produtos vindos de outros países”.
Números do porto do Rio Grande
Os números da operação do Porto do Rio Grande mostram que o setor automotivo está reaquecido. Apenas neste primeiro trimestre, os desembarques atingiram 10.818, mais que a metade do fechamento do ano passado, de 18.286. Os números parciais são animadores: com embarque, desembarque e trânsito rodoviário foram movimentados 20.071 veículos só neste primeiro trimestre, enquanto que em todo o ano anterior, ocorreram 43.761 operações somente neste setor.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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