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Política Eleição transforma jogo no Congresso em disputa de gigantes

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Nomes do grupo de transição que atuarão na Defesa serão anunciados na segunda (28). (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A nova conformação do Congresso, em que o PL elegeu 99 deputados e o PT, 80, faz com que os partidos discutam a formação de grandes blocos para comandar as principais comissões e, sobretudo, o orçamento e as emendas parlamentares.

Embora o PL tenha saído o maior partido da eleição, o Centrão não planeja entregar nem a presidência da Câmara, nem a do Senado à sigla. Juntos, União Brasil e PP (com 106 deputados) almejam atrair mais partidos para a sua base para comandar ambas as Casas ou as mais importantes comissões: Orçamento e Constituição e Justiça. Ao PL, ficaria a de Fiscalização. Já o PT prevê unir a esquerda e o Avante para chegar a 115. No MDB, há quem defenda somar-se ao PSDB, Cidadania e Podemos.

O ocupante do Palácio do Planalto pode alterar essa relação de forças. Se der Jair Bolsonaro, o PL será vitaminado, preveem políticos do Centrão. Por isso, tornou-se ainda mais relevante a união entre as demais siglas para fazer frente ao partido de Bolsonaro.

Pros e Solidariedade

Dirigentes dos partidos Pros e Solidariedade anunciaram nesta sexta-feira (7) um acordo para a fusão das legendas. O comunicado é assinado pelos presidentes das duas siglas, Euripedes Jr e Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, respectivamente.

“Essa unidade é motivada pela identidade, compatibilidade de valores e visão compartilhada do projeto político nacional”, diz o texto divulgado.

Os dois partidos integram, atualmente, a coligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa do segundo turno presidencial.

Paulinho da Força afirmou que o processo passa agora por “questões burocráticas”, como a convocação de uma convenção e a composição da nova diretoria. A ideia é manter o nome Solidariedade e adotar o número eleitoral do Pros, 90.

Sozinhos, Pros e Solidariedade não conseguiram o número mínimo de votos e de cadeiras no Congresso para ultrapassar a cláusula de barreira.

Nas eleições deste ano, o Pros elegeu três deputados: Max (RJ), Toninho Wandscheer (PR) e Weliton Prado (MG). Também é filiada à sigla a senadora Zenaide Maia (RN), cujo mandato vai até 2027.

Já o Solidariedade elegeu quatro deputados: Aureo Ribeiro (RJ), Marcelo Lima (SP), Maria Arraes (PE) e Zé Silva (MG). O partido também elegeu o novo governador do Amapá, Clécio, e disputa o segundo turno do governo de Pernambuco com Marília Arraes.

Mesmo somados, os sete deputados ainda ficariam abaixo do mínimo de 11 necessário para superar a cláusula de barreira pelas regras atuais. As siglas atendem ao outro critério definido, no entanto: reúnem pelo menos 2% dos votos válidos nacionais, e 1% dos válidos em pelo menos nove estados.

Sem uma fusão como a anunciada, as siglas perderiam acesso a verbas dos fundos eleitoral e partidário, além de tempo de televisão e vaga nos debates das eleições 2024 e 2026, por exemplo.

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