Quinta-feira, 25 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de dezembro de 2020
Há 5.854.709 pessoas recuperadas.
Foto: Mauricio Vieira/Secom-SCNas últimas 24 horas foram registradas 842 novas mortes pela covid-19 e 51.088 novos casos da doença no Brasil. Há 642.131 pacientes em acompanhamento e 5.854.709 pessoas já se recuperaram. A atualização foi divulgada pelo Ministério da Saúde no início da noite desta terça-feira (8).
Os óbitos em consequência da pandemia do coronavírus totalizaram 178.159 nesta terça. Na segunda, o sistema de dados da pasta sobre a covid-19 marcava 177.317 óbitos. Ainda há 2.230 falecimentos em investigação, dados relativos a segunda-feira.
O número de pessoas infectadas pelo vírus desde o início da pandemia atingiu 6.674.999. Na segunda, o painel do Ministério da Saúde trazia 6.623.911 casos acumulados.
O balanço do ministério é divulgado diariamente a partir de notificações enviadas pelas secretarias estaduais de saúde. Normalmente, os casos são menores aos domingos e segundas-feiras em função da dificuldade de alimentação pelas secretarias estaduais de Saúde. Já às terças-feiras, eles podem subir em função do acúmulo de registros atualizado.
Estados
A lista dos Estados com mais mortes pela covid-19 é encabeçada por São Paulo (43.282), Rio de Janeiro (23.270), Minas Gerais (10.345), Ceará (9.738) e Pernambuco (9.186). As Unidades da Federação com menos óbitos pela doença são Acre (737), Roraima (744), Amapá (834), Tocantins (1.187) e Rondônia (1.610).
Média móvel
A média móvel de mortes por covid-19 no País dos últimos sete dias passou de 521,43, no dia 29 de novembro, para 586,86 novos óbitos, no último domingo (6). Os números são do indicador Monitora Covid-19, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Na comparação com os 30 dias anteriores, a diferença é ainda maior: no dia 6 de novembro, foram registradas 365,86 novas mortes.
A média móvel é um indicador considerado importante por pesquisadores para avaliar a tendência da pandemia, com menor interferência das oscilações diárias. O cálculo é feito a partir do número de mortes registradas nas últimas 24 horas, somadas às que ocorreram nos seis dias anteriores, e o resultado é dividido por sete.
Segundo o Monitora-Covid-19, a média móvel de novos casos dos últimos sete dias no Brasil também aumentou. Eram 34.762,71 no dia 29 de novembro e em 6 de dezembro alcançou 41.257,14.
Vacinas seguras
“Todas as vacinas que tiverem sua eficácia e registros da maneira correta na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), se houver necessidade, vão ser adquiridas. O presidente Jair Bolsonaro já deixou isso de forma clara”. A declaração foi feita pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em uma reunião, nesta terça, com os governadores de 15 Estados para discutir a compra de vacinas contra a covid-19, no Palácio do Planalto.
Ao grupo que participou do encontro – parte presencialmente e parte por videoconferência –, Pazuello lembrou os acordos já feitos pelo governo federal com o laboratório AstraZeneca para a compra de 260 milhões de doses e insumos para fabricação, e a entrada no consórcio Covax Facility, para compra de 42 milhões de doses de vacinas. “O SUS já tem capacidade [para compra] de 300 milhões de doses para 2021”, disse.
Apesar da pressa dos governadores, a data de início da vacinação ainda não está definida, já que ainda depende do registro na Anvisa. “A AstraZeneca e Oxford estão concluindo a Fase 3. Algumas etapas da Fase 3 serão concluídas para, aí sim, submeter à Anvisa para registro. Qual é a previsão? Até o final de dezembro. E a Anvisa, dentro da sua responsabilidade para analisar o registro dessas vacinas, precisa de tempo para concluir essa ação. E, pelo que demonstrou, tempo próximo a 60 dias. Pode ser menos, um pouco. Se tudo estiver redondo, sem recomendações incompletas. Se isso acontecer, vamos ter o registro definitivo da AstraZeneca no final de fevereiro. Mesmo que tenha chegado às 15 milhões de doses em janeiro”, explicou Pazuello.