Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 31 de janeiro de 2022
Total de óbitos chega a 627.365. Média de casos completa 2 semanas de recordes consecutivos.
Foto: Fabrícia Costa/CRS/DivulgaçãoO Brasil registrou nesta segunda-feira (31) 442 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 627.365 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 565 – a maior registrada desde 18 de setembro do ano passado (quando também foi de 565). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +205%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.
O Estado do Pará não registrou mortes por Covid nas últimas 24 horas.
O País também registrou 102.616 novos casos conhecidos de Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 25.454.105 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 188.451 – a maior marca registrada até aqui e marcando o 14º recorde seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +125%, indicando tendência de alta nos casos da doença.
Dessa forma, a média móvel de vítimas da doença atinge agora um patamar já bem acima do que estava às vésperas do ataque hacker que gerou problemas nos registros em todo o Brasil, ocorrido na madrugada entre 9 e 10 de dezembro. Na época, essa média indicava 183 mortos pela doença a cada dia.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Curva de mortes nos Estados
Em alta (22 Estados e o DF): PR, RS, SC, ES, MG, RJ, SP, DF, GO, MS, MT, AM, AP, RR, AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN e SE
Em estabilidade (3 Estados): AC, PA e RO
Em queda (1 Estado): TO
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás.
Há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os números de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Já a variação percentual para calcular a tendência (alta, estabilidade ou queda) leva em conta os números não arredondados.
Vacinação
Os dados do consórcio de veículos de imprensa deste segunda-feira (31) mostram que 149.909.574 pessoas estão totalmente imunizadas. Este número representa 69,78% da população. A dose de reforço foi aplicada em 45.235.017 pessoas, o que corresponde a 21,06% da população.
A população acima de 5 anos (ou seja, a população vacinável) que está parcialmente imunizada é de 82,46% e a população acima de 5 anos que está totalmente imunizada é de 74,9%. Nos dois casos, a grande maioria do percentual é formada pela população adulta.
Onze Estados e o Distrito Federal divulgaram números da vacinação de crianças entre 5 e 11 anos: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul e São Paulo. No total, 3.053.427 doses foram aplicadas em crianças, que estão parcialmente imunizadas. Este número representa 14,89% da população nessa faixa de idade que tomou a primeira dose.
Cinco estados e o DF não divulgaram dados da vacinação na população geral.
Estados com maiores percentuais de totalmente imunizados (2ª dose + dose única): SP (79,36%), PI (76,77%), MG (73,63%), MS (72,67%) e RS (72,41%).