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Brasil Lula disse que está mais tranquilo do que os desembargadores que irão julgá-lo no tribunal em Porto Alegre

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O ato ocorreu na Casa de Portugal, em São Paulo. (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

Em um evento com artistas e intelectuais na Casa de Portugal, em São Paulo, na quinta-feira (18), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que está muito mais tranquilo do que os magistrados que podem condená-lo à prisão e tirá-lo da eleição presidencial deste ano.

Uma semana antes do seu julgamento no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), em Porto Alegre, o petista criticou o juiz Sérgio Moro, que o condenou a nove anos e seis meses de prisão pelo caso do triplex em Guarujá (SP), e os magistrados que poderão ratificar ou não a decisão de primeira instância. “Confesso a vocês que duvido que juízes que já me julgaram e que vão me julgar estejam neste momento com a tranquilidade que eu estou. Estou com a tranquilidade dos justos, dos inocentes. Eu sei que não cometi crime”, declarou o petista.

Mais uma vez, Lula criticou os agentes responsáveis pela Lava-Jato. “Defendo um Ministério Público forte. Mas quem participa de uma instituição forte tem que ser uma pessoa com competência. não pode ser uma pessoa volúvel. Não pode ser uma pessoa que aprendeu a empinar pipa no ventilador”, disse.

No discurso, Lula relatou a pergunta que fez a Moro durante o seu depoimento em Curitiba: se poderia chegar em casa e dizer aos netos que tinha sido ouvido por um juiz justo. “Ele [Moro] vacilou”, disse Lula. Sobre os desembargadores que julgarão seu recurso no dia 24, Lula disse que não os conhece, mas a única coisa que pede é que leiam as peças de acusação e defesa. “Não posso ser condenado por um crime que não cometi”. O ex-presidente afirmou ainda que, mesmo condenado, sua tranquilidade vai continuar. “Vou viajar pelo País”, declarou. “Estou disposto a enfrentá-los.”

O ex-presidente afirmou que o “processo de criminalização do PT” foi propulsionado nos anos 2000, auge do mensalão. “Em 2015, tinha muita gente que não acreditava no impeachment, achavam que era coisa do passado. O que aconteceu? Eles estavam preparando uma fórmula. Inventaram uma tal de pedalada [fiscal], sem provar a pedalada”, disse, relembrando a destituição de sua sucessora, Dilma Rousseff.

Segundo Lula, passaram a atacar o governo como nunca antes na história deste País. “Hoje consigo entender que eles resolveram fazer uma cirurgia no Brasil. Passaram a vender para a sociedade que o Brasil tinha uma doença grave chamada PT, Dilma, e era preciso tirar essa doença do Brasil.”

Para Lula, “o povo brasileiro somente agora está acordando da anestesia” a que foi submetido, e o “desmonte dos direitos trabalhistas” cumpriu seu papel nesse despertar. O ex-presidente ainda falou da eleição e disse que “se o PT quiser, estarei candidato aconteça o que acontecer”.

Artistas

Os artistas foram enfileirados em cadeiras atrás de Lula. Da literatura, estavam Raduan Nassar e Alice Ruiz; da música, Odair José, Ana Cañas, Edgard Scandurra, Leci Brandão e Thaíde; e dos palcos e do audiovisual, Laís Bodanzky, Ailton Graça, Maria Casadevall e Celso Frateschi.

 

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