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Política Em carta, ministro da Economia pede que o Congresso vote propostas para “blindar” a economia

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Ministro da Economia (foto) enviou ofício a presidentes da Câmara e do Senado nesta terça-feira

Foto: Marcos Corrêa/PR
Ministro da Economia (foto) enviou ofício a presidentes da Câmara e do Senado nesta terça-feira. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Diante da crise internacional e das consequências do coronavírus para os mercados, o ministro da Economia, Paulo Guedes, enviou na noite de terça-feira (10) um ofício aos presidentes da Câmara e do Senado pedindo a aprovação de 19 propostas prioritárias da pauta econômica. São 16 projetos de lei ou medidas provisórias e três propostas de emenda à Constituição.

No pedido, feito ao deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e ao senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), Guedes afirma que as propostas atendem à “necessidade de blindagem da economia brasileira” frente ao atual cenário econômico.

“Trata-se de matérias infraconstitucionais que já estão em tramitação e que são extremamente relevantes para resguardar a economia do país, aumentar a segurança jurídica para os negócios e atrair investimentos”, diz Guedes no ofício.

Entre as propostas, estão a autonomia do Banco Central, a privatização da Eletrobras, a MP (medida provisória) do Programa Verde Amarelo e os novos marcos legais de gás, setor elétrico, saneamento básico, ferrovias e concessões.

PECs na lista

Paulo Guedes também falou aos presidentes de Câmara e Senado sobre a necessidade de aprovar três PECs (Propostas de Emenda à Constituição) que fazem mudanças estruturais nas contas públicas: a PEC do Pacto Federativo, a PEC Emergencial e a PEC dos Fundos.

Segundo o ministro, essas mudanças na Constituição vão permitir que “o País tenha contas equilibradas e que promovam a transformação do Estado brasileiro em favor da prestação de melhores serviços aos cidadãos”.

Por mexerem na Constituição Federal, as PECs têm tramitação mais lenta e requerem mais votos favoráveis que um projeto de lei ordinária. Os outros itens – projetos de lei e medidas provisórias – têm tramitação mais simples e, em tese, poderiam ser aprovados em um prazo menor.

Crise internacional

No ofício ao Legislativo, Paulo Guedes diz que, se aprovada ainda no primeiro semestre, a pauta econômica tem “a capacidade de proteger o Brasil da crise externa”. O ministro afirma que a equipe econômica do governo “monitora atentamente a evolução dos cenários internacional e doméstico”.

“Com a continuidade de reformas estruturais que o país precisa, será possível recuperar espaço fiscal suficiente para a concessão de outros estímulos à economia”, declarou o ministro.

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