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Geral Em Curitiba, Sérgio Moro lamenta a saída de Lula da prisão e diz que “parece que a Justiça não existe”

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Ministro da Justiça, Sérgio Moro participa das celebrações do Dia Nacional da Justiça e Família, organizado pela Secretaria de Justiça, Família e Trabalho do Governo do Paraná. (Foto: Geraldo Bubniak/AEN) 06/12/2019 - Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O vice-presidente, General Hamilton Mourão e o Ministro da Justiça, Sérgio Moro, foram a Curitiba para participar das celebrações do Dia Nacional da Justiça e Família, organizado pela Secretaria de Justiça, Família e Trabalho do Governo do Paraná. As informações são do portal de notícias UOL.

Com o auditório do Teatro Fernanda Montenegro lotado, o ministro Sérgio Moro falou antes do vice-presidente e destacou que soltura do ex-presidente Lula trouxe uma sensação de abandono, de perda de Justiça. “Tem dias que parece que a Justiça não existe. Nós vemos criminosos sendo soltos, fazendo pouco da Justiça”, desabafou o ministro.

Em seguida Moro falou sobre ter esperanças nas prisões em segunda instância. No dia 7 de novembro, o STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu por 6 votos a 5, derrubar a validade das prisões em segunda instância no País, que favoreceu a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Nós respeitamos o STF, sabemos que é uma instituição importante para a democracia, mas respeitosamente divergimos”, disse o ministro.

Logo depois foi a vez do o vice-presidente Hamilton Morão discursar. Mourão destacou que não há Justiça sem democracia e nem democracia sem Justiça.

Em seguida afirmou com o governo de Jair Bolsonaro não se envolve em escândalos de corrupção. “Citem um escândalo de corrupção deste governo. Alguém do governo está sendo acusado de corrupção? É assim que se faz um governo”, afirmou.

Ainda durante o discurso disse que o pacote anticrimes precisa ser melhorado: “O ótimo é inimigo do bom. Temos uma lei boa agora contra criminalidade, mas vamos buscar o ótimo. Né, Moro?”, em referência à recente aprovação do pacote na Câmara de Deputados, na última quarta (04), que exclui as principais propostas do projeto anticrime do ministro Sérgio Moro.

O vice-presidente também comentou sobre a situação da Amazônia e afirmou que cabe ao governo combater o desmatamento ilegal. “Cabe dizer que na Amazônia, quem tem uma propriedade de 100 hectares, precisa preservar 80 hectares. Ou seja, só 20 hectares podem ser desmatados”, disse.

No encerramento de seu discurso o vice-presidente afirmou que as leis no Brasil têm que ser para todos e ironizou: “Pau que dá em Chico tem que dar em Francisco. Ou seja, todos os Silvas são iguais, não tem Silva melhor que o outro”.

Hamilton Mourão e recebeu o reconhecimento público de “Expoente da Defesa do Estado Democrático de Direito e da Constituição Federal”.

Além de Mourão, outras personalidades ligadas à Justiça e à Cidadania foram homenageadas. Dentre elas, o ministro da Justiça, Sérgio Moro; os ministros do Superior Tribunal de Justiça Nefi Cordeiro e Joel Ilan Paciornik; o vice-governador do Paraná, Darci Piana; e o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira.

 

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