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Geral A maconha medicinal é usada no tratamento de epilepsia e dor crônica. Os estudos sobre os seus efeitos ainda avançam

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Anvisa regulamentou comércio e fabricação de produtos à base de cannabis no Brasil. (Foto: Reprodução)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta semana a venda de produtos à base de cannabis para uso medicinal no Brasil, mediante prescrição médica.

O tipo de prescrição médica indicada para cada tratamento vai depender da concentração de tetra-hidrocanabidiol (THC), que é o principal elemento tóxico e psicotrópico da planta, ao lado do canabidiol (CBD), conhecido por seus efeitos analgésicos e anticonvulsivantes.

Estudos científicos já mostraram como essas duas substâncias atuam na redução de crises de epilepsia e dores crônicas. No entanto, o uso dos derivados de maconha para outras condições, como enxaqueca e Mal de Parkinson, por exemplo, ainda precisa ser estudado mais a fundo, de acordo com especialistas.

Por isso, entidades médicas como Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) se posicionaram contra a regulamentação do plantio de cannabis no Brasil. Já a agência reguladora de medicamentos norte-americana (FDA) autoriza, desde junho de 2018, o uso de CBD no tratamento de epilepsia.

Abaixo, entenda quais são os principais efeitos dos produtos derivados de maconha, como as principais substâncias agem no organismo e quais doenças elas podem combater:

Indicações médicas

As principais indicações médicas dos produtos derivados de cannabis são para tratar: Crises epiléticas, especialmente em crianças; dores neuropáticas; náuseas decorrentes de quimioterapia; sintomas do autismo; agitação noturna em pacientes com demência; e espasmos decorrentes da esclerose múltipla.

Segundo Alexandre Kaup, neurologista do hospital Albert Einstein, esses são os usos “comprovadamente eficientes” das substâncias CBD e THC.

Além dessas utilizações, também há estudos preliminares que trazem indícios de que o CBD e o THC têm efeitos positivos para controle de: Mal de Parkinson, alzheimer, enxaqueca crônica, sequelas de acidente vascular cerebral (AVC), glaucoma, ansiedade e artrite.

Para Kaup, ainda faltam estudos com grande amostragem de pacientes para comprovar que os derivados de maconha também podem ser usados no tratamento dessas doenças.

Segundo o analista de desenvolvimento regulatório e projetos científicos da HempMeds Brasil, Gabriel Barbosa, a maior parte das importações de substâncias derivadas da maconha para tratamento são as do óleo de canabidiol, que contém tanto CBD quanto uma pequena quantidade de THC.

“Trata-se de uma mistura de um óleo integral com o extrato da planta”, explicou. “Os canabinoides são lipossolúveis, o que significa que se diluem na gordura, e não na água. E é um produto que não tem somente o CBD, mas mais de 500 componentes.”

Com esta forma de extração, o canabidiol atua em conjunto com outros componentes para melhores resultados. “Além das propriedades do CBD, há na solução flavonoides, que têm efeitos anti-inflamatórios”, ressaltou Barbosa.

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https://www.osul.com.br/a-maconha-medicinal-e-usada-no-tratamento-de-epilepsia-e-dor-cronica-os-estudos-sobre-os-seus-efeitos-ainda-avancam/ A maconha medicinal é usada no tratamento de epilepsia e dor crônica. Os estudos sobre os seus efeitos ainda avançam 2019-12-06
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