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Brasil Para o presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, quem votar em Bolsonaro abrirá caminho para a volta do PT ao governo

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Adversário histórico do PT, Alckmin afirmou ainda ser óbvio que Lula tem apreço pela democracia. (Foto: Agência Brasil)

Ao participar de uma coletiva de imprensa nessa quinta-feira, o candidato ao Palácio do Planalto pelo PSDB, Geraldo Alckmin, atacou o PT e fez uma alusão à volta do partido de Lula ao poder caso Jair Bolsonaro (PSL) chegue ao segundo turno.

“Tem ‘vários tons de PT’, como disse o Guilherme Boulos, do PSOL. Tem o Ciro Gomes do PDT, a Marina Silva da Rede, o próprio Boulos e no MDB o Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central na gestão de Lula. Nós sempre fomos oposição”, disse, ao se referir aos projetos de outras correntes nesta eleição presidencial.

“O projeto do PT não é o Brasil, mas Lula”, continuou. “Tem de um lado vários tons de vermelho, o Fernando Haddad, o Ciro, a Marina, o Boulos. De outro, há um radicalismo caricato. E quem vota no Bolsonaro não sabe que está abrindo caminho para a volta do PT”.

Isso porque, na avalição do ex-governador tucano, na reta final da campanha os eleitores que hoje indicam votar em candidatos mais mal posicionados no campo da direita – como Henrique Meirelles (MDB), Alvaro Dias (Podemos) e João Amoêdo (Novo) – acabarão migrando para o voto útil, a fim de evitar a subida do PT.

“Muita gente está votando no Bolsonaro sem perceber que está dando passaporte para o retorno do PT ao governo, e vou fazer o que eu puder fazer para evitar isso vou fazer”, declarou. “Acho que vai ter voto útil à medida que vai avançando a campanha.”

Alckmin também citou Bolsonaro como exemplo de um corporativismo a ser combatido: “O que é Bolsonaro? Corporativismo puro! São sete mandatos defendendo carreira, corporação. Vota contra a quebra do monopólio do petróleo, das telecomunicações, contra o Plano Real. É preciso mudar o sistema eleitoral”.

Corrupção

Sobre as denúncias contra tucanos de alta patente, Geraldo Alckmin disse ter ficado surpreso e disse que seus colegas de legenda precisam se explicar. Ele ressaltou que eles ainda não foram julgados e negou que o PSDB seja condescendente com os seus.

“Nós não passamos a mão na cabeça de ninguém”, garantiu. “O que vejo é que há necessidade de proteger as instituições. Queremos que se investigue, que se punam os culpados e se absolvam os inocentes. Pessoas citadas devem se explicar. É claro que foi uma grande surpresa. Vamos aguardar as investigações.”

Odebrecht

Questionado por um repórter sobre as acusações de que recebeu dinheiro de caixa 2 da empreiteira Odebrecht nas últimas eleições, que deram origem a uma ação de improbidade pelo Ministério Público de São Paulo neste mês, Alckmin mostrou estranheza com o momento das denúncias, a um mês da eleição.

O candidato do PSDB lembrou que a corregedoria do Conselho Nacional do MP abriu uma reclamação disciplinar contra os promotores responsáveis pela ação: “É a posição pessoal de um promotor – afirmou ao colocar em dúvida o trabalho de Ricardo Manuel Castro”.

Na ação, Castro pede que o candidato à Presidência perca os direitos políticos e pague uma multa. Como a investigação é no campo civil, uma eventual condenação não pode levar à prisão o candidato.

Alckmin, no entanto, tentou se mostrar tranquilo diante das acusações. Disse que defende a “inversão do ônus da prova para quem está na vida pública”, ou seja, que aumentos de patrimônio de políticos sem origem comprovada levem a confiscos. E aproveitou para ironizar uma declaração de Ciro Gomes, que falou em “botar o Judiciário na sua caixinha”, em uma crítica a eventuais excessos de juízes e promotores.

“Não tem nenhum problema”, frisou. “Deixa investigar, deixa fazer. Não vou botar ninguém dentro de caixinha, não. Todo poder precisa fazer sua tarefa bem feita.”

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