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Brasil Em disputa acirrada pelo comando da Procuradoria-Geral da República, favoritos ficam pelo caminho

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A atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao lado do presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Agência Brasil)

A mais acirrada disputa pelo comando da PGR (Procuradoria-Geral da República) tem sido marcada pela recorrente fritura dos procuradores mais cotados para a vaga e, consequentemente, pelo vaivém de favoritos. Até agora, quem ascendeu à condição de provável indicado pelo presidente Jair Bolsonaro viu sua vantagem em relação aos demais candidatos cair de repente.

Foi o caso de Augusto Aras, que disputa por fora da lista tríplice. Antes favorito ao cargo, o subprocurador perdeu pontos no Palácio do Planalto após ser alvo da artilharia de parlamentares do próprio partido do presidente, o PSL, que o classificaram como “esquerdista”. A fritura de Aras incluiu até mesmo a entrega de um “dossiê” contra o candidato pela deputada federal Carla Zambelli (SP), contendo vídeos com declarações dele com críticas à Lava-Jato e opiniões tidas como de esquerda.

Com o desgaste de Aras, ganhou força a candidatura do subprocurador José Bonifácio Borges de Andrada, que chegou a ser recebido por Bolsonaro. Seu favoritismo, porém, não durou. Pesou contra ele a ligação histórica com o PSDB – o subprocurador já atuou como advogado-geral da União no governo de Fernando Henrique Cardoso e também como advogado-geral da gestão de Aécio Neves no governo de Minas Gerais. Agora, o subprocurador Antônio Carlos Simões Martins Soares aparece na frente.

Em recentes entrevistas, Bolsonaro sinalizou que busca um perfil alinhado ao conservadorismo do seu governo: alguém que trate a questão ambiental “sem radicalismo”, que “não atrapalhe na questão das minorias” e que trate de forma “adequada” as Forças Armadas, sem interferências.

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Bolsonaro decidiu brecar o processo de escolha do novo chefe da Procuradoria-Geral da República e avalia deixar o anúncio para setembro, após a saída da atual procuradora-geral, Raquel Dodge.

Na tentativa de diminuir a pressão sobre a escolha, Bolsonaro disse a auxiliares presidenciais que pretende não estabelecer mais um prazo para a seleção de um nome e que deve deixar o assunto para depois do dia 17 de setembro, quando espera que o tema esfrie e que o assunto perca espaço na imprensa.

O presidente tem se incomodado com o movimento de grupos para emplacar nomes de seu interesse. Bolsonaro disse ainda que a escolha de um procurador-geral da República não é simples e a comparou a um casamento, que pode fracassar.

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