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Por Redação O Sul | 28 de junho de 2019
Os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos Estados Unidos, Donald Trump, voltaram a se reunir nesta sexta-feira (28) após três meses. Dessa vez, o encontro ocorreu em Osaka, no Japão, onde é realizada a reunião do G-20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo).
Durante o encontro com Trump, Bolsonaro defendeu ações que levem à “desidratação” dos apoiadores que possam dar algum suporte financeiro ao governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, entre eles Cuba, de acordo com informações do porta-voz da Presidência brasileira, Otávio do Rêgo Barros.
O general acrescentou que os governos dos EUA e do Brasil compreendem que é por meio da pressão econômica que será viabilizada a democracia na Venezuela.
Questões digitais e OCDE
Ao se pronunciar pela primeira vez aos chefes de Estado do G-20, Bolsonaro tratou de questões digitais, entre elas alternativas para garantir a proteção de dados digitais.
“O presidente teve a oportunidade de falar em plenária para destacar o interesse do Brasil nas questões digitais, que é um tema tão importante hoje em espectro mundial. Nós vemos as dificuldades para a proteção dos dados individuais e institucionais. E o Brasil, igualmente a tantos outros países, vem buscar solução, ao menos buscar solução, em consórcio com os países aqui do G20”, disse o porta-voz da Presidência.
No início da cúpula, Bolsonaro se encontrou com o secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o mexicano José Ángel Gurría Treviño. A OCDE conta com 36 países, e o Brasil quer se tornar um novo membro.
Após a audiência com Treviño, o presidente brasileiro disse que conversou “sobre os próximos passos para uma relação ainda mais forte com a organização” e que o mexicano mostrou “entusiasmo” com a agenda brasileira de reformas.
Passeio
Na quinta-feira (27), Bolsonaro passeou pelo comércio de Osaka e jantou em uma churrascaria brasileira na cidade. Ele visitou lojas e tirou fotos com pessoas pelas ruas, mas não fez compras.
Na sequência, o presidente jantou acompanhado do general Augusto Heleno, do deputado Helio Bolsonaro (PSL-RJ) e de fotógrafos da Presidência. Segundo Heleno, a escolha por jantar churrasco foi do presidente, que não gosta de comida japonesa. “Não, não gosta. Tem direito, né?”, disse o ministro.
O general afirmou que Bolsonaro quer apresentar no G20 “sua imagem correta”. “Ele quer apresentar a imagem correta dele, que foi muito deturpada por uma imprensa que fazia questão de colocar o presidente como fascista até. Então, ele quer mostrar a verdadeira face, que isso é ridículo. Chamar o nosso presidente de fascista é simplesmente ridículo. É uma falta até, de um mínimo, de análise”, disse.