Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 21 de maio de 2020
Bolsonaro disse que o governo defende o congelamento até o ano que vem
Foto: Marcos Corrêa/PRO presidente Jair Bolsonaro participou de uma videoconferência com governadores, nesta quinta-feira (21), para tratar do enfrentamento da crise provocada pelo coronavírus. Na abertura do encontro, ele afirmou que vai sancionar o projeto de auxílio financeiro a Estados e municípios.
Ao lado de Bolsonaro, no Palácio do Planalto, estavam os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Os dois reforçaram a importância da ajuda aos Estados e pediram união entre os governos federal e estaduais no combate ao coronavírus.
A reunião ocorreu em clima de harmonia entre os participantes, depois de atritos nos últimos dias. Desde o início da crise, Bolsonaro critica governadores por causa das medidas de isolamento social tomadas para evitar a propagação da Covid-19.
Nesta quinta, ele pediu consenso em torno da manutenção dos vetos dele ao projeto de auxílio financeiro aos Estados. Um dos trechos vetados permitia reajuste a servidores no período da pandemia. O congelamento era uma contrapartida pedida pelo governo, mas o texto foi modificado no Congresso.
“Bem como nesse momento difícil que o trabalhador enfrenta, alguns perderam seus empregos, outros tendo salário reduzido, os informais que foram duramente atingidos nesse momento, buscar maneiras de, ao restringirmos alguma coisa até 31 de dezembro do ano que vem, isso tem a ver com servidor público da União, Estados e municípios, nós possamos vencer essa crise”, afirmou o presidente.
Bolsonaro disse ainda que o governo defende o congelamento dos salários dos servidores até o ano que vem. “O mais importante: se possível sair uma proposta aqui por unanimidade de nós, ao vetarmos quatro dispositivos, um que é de extrema importância, que esse veto venha a ser mantido por parte do Parlamento. Porque é assim que vamos construir nossa política, nos entendendo cada vez mais”, disse Bolsonaro.