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Brasil Em reunião com senadores, embaixador chinês faz oferta ao Brasil de nova vacina contra o coronavírus

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Itamaraty busca desfazer mal-estar após a chegada de insumos a produção de vacinas contra a covid. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em reunião virtual com uma dezena de senadores, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, colocou mais uma opção no tabuleiro das vacinas: a da Sinopharm.

Aos parlamentares, o diplomata defendeu o imunizante e “fez um apelo”, segundo relatos, para que os senadores o ajudassem a intermediar conversas com autoridades sanitárias brasileiras. Ainda um pouco fora do radar no País, o imunizante já é aplicado na população da China. Segundo o que o embaixador disse aos presentes, a vacina poderia ser produzida no Brasil pelo Instituto Butantan.

O imunizante tem tecnologia semelhante à da CoronaVac. A Sinopharm pode ter sua autorização de uso emergencial rapidamente aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) porque ela já foi admitida pela agência chinesa.

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) pretende procurar a Anvisa na próxima semana.

“O Senado, mais uma vez, fez a diplomacia que o Itamaraty não conseguiu”, declarou Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Nesta sexta-feira (5) será a vez de os governadores se reunirem com Wanming.

Chegada de insumos

O Ministério da Saúde informou nessa quinta-feira (4) que deve chegar ao Brasil, na tarde deste sábado (6), o primeiro lote de matéria-prima para a fabricação da vacina contra a covid-19 de Oxford/AstraZeneca pelo Instituto Fiocruz.

Essa primeira remessa do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) fabricado na China deveria ter sido entregue ainda em janeiro, mas houve atrasos na liberação do produto pelos chineses. Especialistas apontam influência de uma “crise diplomática” entre Brasil e China – o governo Jair Bolsonaro nega.

Até terça-feira (2), a previsão divulgada pela Fiocruz era de que o primeiro lote fosse suficiente para a produção brasileira de 7,5 milhões de doses. Nessa quinta, no entanto, a fundação informou uma estimativa menor – de que os insumos rendam 2,81 milhões de doses.

Ainda de acordo com a Fiocruz, até o fim de fevereiro, está previsto o recebimento de matéria-prima para a produção de 15 milhões de doses ao todo. A fundação não explicou, no material divulgado, porque houve redução na estimativa desse primeiro lote.

Segundo o Ministério da Saúde, o IFA deve chegar ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (RIOGaleão) às 17h50 de sábado. O governo pretende divulgar mais detalhes nesta sexta (5).

CoronaVac

O Instituto Butantan, em São Paulo, recebeu no início da tarde dessa quinta os 5,4 mil litros de insumos para produção de 8,6 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida em parceria com laboratório chinês Sinovac.

Agora, as doses serão envasadas, embaladas e rotuladas para distribuição na sede do Instituto.

O insumo estava em Campinas e chegou ao Butantan por volta das 12h20 em caminhões refrigerados. Os veículos foram escoltados por viaturas da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Estadual, batedores em motos e pelo helicóptero Águia da PM.

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