Por Redação O Sul | 1 de novembro de 2021
A operação recebeu investimentos de R$ 60 milhões do governo federal
Foto: Johnson Barros/FABEm três meses de atividades, a Operação Guardiões do Bioma combateu 16,5 mil incêndios florestais em 11 Estados dos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal, aplicando mais de 1,5 mil multas e promovendo 3,2 mil ações preventivas.
Os dados foram apresentados nesta segunda-feira (1º) pelos ministros da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e do Meio Ambiente, Joaquim Leite, após a abertura da participação brasileira na COP26 (26ª Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas).
Os dois ministros também assinaram um acordo de cooperação técnica para reforçar as ações conjuntas das pastas. Marcada por ações integradas entre a União, Estados e municípios para a proteção do meio ambiente, a Operação Guardiões do Bioma recebeu investimentos de R$ 60 milhões do governo federal, de acordo com Torres.
Desde o início dos trabalhos, em agosto, a operação apreendeu mais de 5 mil metros cúbicos de madeira e 120 máquinas (entre esteiras e tratores) e resgatou mais de mil animais. Ao todo, 8 mil profissionais, 1,8 mil viaturas, mais de cem embarcações, 11 aeronaves de asa fixa e 13 helicópteros participam da operação.
Os Estados com maior eficácia são Pará e Mato Grosso do Sul, onde 91% dos focos de incêndios foram controlados. Em seguida, vem o Amazonas, com 81%.
Segundo Torres, o principal mérito da operação consiste na integração dos sistemas de vigilância e de defesa para não apenas combater os incêndios, mas responsabilizar quem os provoca. “O objetivo é responsabilizar quem causa os incêndios de maneira dolosa e independente dos fins. Isso facilita o trabalho da Polícia Judiciária, identificando os autores”, explicou.
